Manejo de pirarucu em Beruri já é uma realidade Filé na mesa Bolsistas responsáveis pelo manejo do pirarucu na comunidade do Itapuru, município de Beruri (distante 173 quilômetros de Manaus), que fazem parte do Instituto Piagaçu se reuniram para organizarem questões sobre a pesca do pirarucu. No último sábado (10) iniciou a pesca nos setores das comunidades de Cauã/Cuiuanã e Ayapuá que pertencem também a Reserva de desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçú-Purus. O manejo nada mais é do que a despesca do pirarucu. A atividade vem ajudando os moradores na geração de renda e também numa maior conscientização ambiental, promovendo assim, a conservação da biodiversidade e a melhoria na qualidade de vida dos comunitários que estão dentro dessa RDS.
A produção de pirarucu nas unidades de conservação do Estado representa 74% do sistema de manejo e passou de 60 toneladas, em 2002, para 800 toneladas no ano passado. A atividade envolve 2,1 mil pescadores em quatro Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS). Os dados são do Centro Estadual de Unidades de Conservação (Ceuc), da SDS. O manejo é realizado em quatro reservas estaduais: RDS Mamirauá (nos municípios de Uarini, Fonte Boa, Tonantins, Maraã e Japurá), RDS Piagaçu-Purus (Anorí, Beruri e Tapauá), RDS Uacari (Carauari) e RDS Amanã (Maraã, Barcelos, Coari e Codajás).
PPB de medicamentos para Zona Franca tem 189
produtos Nasce o Polo de Remédios Após o anúncio feito na última reunião do Conselho de Administração da SUFRAMA
(CAS), no dia 18 de outubro, foi publicada dia 8, no Diário Oficial da União, a
portaria com o Processo Produtivo Básico (PPB) para a fabricação de
medicamentos na Zona Franca de Manaus (ZFM). A portaria interministerial nº 241
lista as etapas fabris que devem ser obrigatoriamente realizadas na capital
amazonense, cria um critério de pontuação para que as empresas possam gozar dos
incentivos do modelo e traz ainda um anexo com a lista dos 189 produtos
liberados para a produção no Polo Industrial de Manaus (PIM). Entre as dez etapas fabris que
devem ser cumpridas estão a análise físico-química e microbiológica tanto dos
insumos quanto do produto acabado e a impressão da bula e das embalagens
primária e secundária. Na lista de produtos liberados para fabricação no PIM
estão medicamentos bastante conhecidos do público consumidor, como o ácido
acetilsalicílico, usado como analgésico; a vitamina C; o albenzadol, usado
contra verminose; o citrato de sildenafida, contra a disfunção erétil; o
anti-gripal paracetamol; o anti-reumático ibuprofeno; e o polivitamínico do
complexo B. Quanto ao critério de pontuação,
o PPB lista uma série de ações atribuindo a cada uma delas determinado valor em
pontos. Para gozar dos incentivos da ZFM, as empresas deverão acumular um
mínimo de 30 pontos no primeiro ano de produção, 40 no segundo ano e 50 a partir
do terceiro. Investir 5% da Receita Bruta em pesquisa, desenvolvimento e
inovação, por exemplo, rende 20 pontos. Imprimir a bula em Manaus vale 5
pontos, fabricar a embalagem vale 10 e usar pelo menos metade dos princípios
ativos fabricados no país rende 30 pontos, podendo chegar a 40 se a quantidade
de princípios ativos nacionais passar de 90%. “O PPB foi inteligente ao propor
um cronograma futuro”, ressalta o superintendente da Zona Franca de Manaus,
Thomaz Nogueira. A EMS, a maior empresa farmacêutica
do Brasil e a terceira maior da América Latina, já está com a obra de
construção de sua unidade em estágio avançado na rodovia AM-010. O investimento
previsto é de R$ 360 milhões, com geração de 350 empregos diretos e 150
indiretos. A fábrica deve ficar pronta até dezembro de 2013. “Teremos em Manaus
possivelmente a fábrica mais moderna do mundo. Chegamos para aumentar a
competitividade nacional e internacional”, disse o presidente do conselho da
EMS, Carlos Sanchez, durante a última reunião do CAS.