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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Alfredo Nascimento é cidadão do Amazonas

O ministro de Estado dos Transportes, Alfredo Nascimento, vai ser homenageado na próxima semana pela Assembléia Legislativa do Estado (ALE) com o título de cidadão do Amazonas. A propositura foi de autoria do deputado Sabá Reis (PR) e deve ser realizada no dia 22 deste mês no plenário Ruy Araújo na sede da ALE. Além do ministro e do governador Eduardo Braga, a expectativa está voltada para a possibilidade da presença do presidente Lula na solenidade de acordo com a disponibilidade de sua agenda.
Segundo Reis, a homenagem a Alfredo Nascimento é mais do que merecida, por tudo que o ministro já fez pelo Estado do Amazonas ao longo de 20 anos de vida pública quando ocupou os mais diversos cargos no governo do Estado e na Prefeitura Municipal.
“O Alfredo costuma dizer que por tudo que esta terra lhe proporcionou ele já se considera um amazonense. Está é a primeira vez que eu sou autor de uma lei que outorga a alguém essa concessão de cidadania. Entendo que essa é uma honraria que não pode ser conferida a qualquer pessoa. Quem a recebe precisa ser merecedor”, avaliou o parlamentar.
O líder do PR também lembrou a trajetória do ministro que ocupou os mais variados cargos públicos no Amazonas sempre voltado para o desenvolvimento do Estado. “Ele foi superintendente da Suframa, vice-governador, prefeito de Manaus por três vezes, uma nomeado e duas através do foto, além de secretário de várias secretarias estaduais de municipais. É um currículo invejável. Agora pela segunda vez ministro dos Transportes. Ele é uma pessoa que veio pra cá e abraçou a nossa terra, a nossa gente e por isso se faz merecedor desta justa homenagem”, afirmou Sabá Reis.
A proposta foi apresentada no ano passado, mas como era período eleitoral, Sabá Reis disse que preferiu marcar a solenidade para o dia 22 de novembro, deste ano às 11h onde Alfredo vai receber o título de cidadão do Amazonas. “Como ministro Alfredo também tem beneficiado muito o Amazonas, serão mais de 50 portos construídos em vários municípios, além da restauração da BR-319 que é um dos sonhos do Alfredo”, comentou o deputado.

Um milhão de brinquedos no Natal da Esperança

O Governo do Amazonas e parceiros da indústria, comércio e órgãos de classe iniciaram no dia 12, a arrecadação de alimentos e brinquedos para Campanha Natal da Esperança. Durante o café da manhã de lançamento da campanha, as empresas Caloi e Sundown Bikes doaram seis mil bicicletas e a empresa Braga Veículos doou R$ 10 mil.
"A campanha Natal da Esperança é um momento para refletirmos sobre a importância de ajudar o próximo. Que Deus toque o coração de cada um de nós, para que possamos contribuir com um gesto de amor e levar às famílias mais necessitadas um Natal de Esperança, sem fome e mais feliz", destaca o governador Eduardo Braga, durante o lançamento da campanha.
Coordenada pelo Conselho de Desenvolvimento Humano (CDH), presidido pela primeira-dama, Sandra Braga, a meta de arrecadação da campanha para este ano é de 500 toneladas de alimentos e 1 milhão de brinquedos. Os donativos serão distribuídos distribuídos entre famílias especiais pela condição de baixa renda, cadastradas na Secretaria de Estado de Assistência Social (SEAS), Arquidiocese de Manaus, CIEAM e CDH. Desde 2003, a campanha arrecadou 1.430 toneladas de alimentos não perecíveis e 3,8 milhões de brinquedos. Somente no ano passado cerca de 290 Organizações não-governamentais (ONGS) foram beneficiados e neste ano a expectativa é superar esse número.
Na avaliação da irmã Zélia Aguiar, presidente da associação Beata Ana Rosa Gattorno que atende famílias do bairro Armando Mendes, a campanha leva uma dose a mais de esperança às famílias carentes. "Somente no nosso bairro mais de 600 famílias serão beneficiadas com alimentos. E por meio do Natal da Esperança celebramos junto com essas famílias um Natal mais digno e mais feliz", comemora Irmã Zélia.

Voluntários da Solidariedade

"Esse é o momento de unirmos nosso sentimento fraternidade em benefício das inúmeras famílias carentes que precisam da nossa ajuda. E com a ajuda dos nossos parceiros e principalmente, da sociedade civil levaremos às pessoas mais distantes e mais esquecidas um pouco do nosso carinho, esperança e fraternidade", destaca Sandra Braga, presidente do CDH.

Para que essas famílias carentes recebam os donativos, a campanha Natal da Esperança conta com a parceria do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), da Federação do Comércio do Estado do Amazonas (Fecomércio), da Associação Comercial do Amazonas (ACA), da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), da Federação da Agricultura do Estado do Amazonas, do Sindicato das Empresas de Radiodifusão, do Sindicato das Empresas Jornalísticas do Amazonas, da Associação de Supermercados, do Conselho Permanente das Mulheres Executivas, da Arquidiocese de Manaus, e neste ano ganhou a adesão do Amazonas Shopping.


Serviço

Posto de arrecadação: Praça Central Amazonas Shopping
Doações em dinheiro: Depósito Banco Bradesco
Agência 3711-7
Conta 28446-7,
Arquidiocese de Manaus Natal da Esperança.
Lançar um novo jornal no mercado é tão fácil como abrir uma igreja na esquina mais próxima. Manter em circulação, é difícil. A nova igreja precisa apenas do dom da palavra de um pastor e da crença de uma comunidade. O jornal, além da arte da produção, que evoca a inteligência da redação, exige o que a plebe econômica chama de capital de giro ou fluxo de caixa.
Em miúdos: dinheiro na mão, no raciocínio exato de qualquer empresa que se preza.
Um jornal é, no mercado, apenas mais um produto.
O jornal EXTRA é uma unidade da premissa mundial que preconiza a segmentação de noticias e de público como único caminho para a manutenção do jornalismo impresso, contra a informação instantânea do milagre eletrônico.
Fugindo dos leitores convencionais dos jornais de todos os dias, o jornal EXTRA, com limites semanais, resolveu buscar o público da zona Leste de Manaus, uma fatia de 600 mil pessoas, em 38 bairros e maior massa salarial da cidade, resultado lógico da vizinhança com o Distrito Industrial, potencializando a contratação de trabalhadores com baixos custos de transporte.
Levado pela compulsão de fazer, abrimos o jornal há quatro anos, que será completado no mês de julho, sem hesitar diante dos custos, imaginando que seria fácil buscar recursos na publicidade de varejo na comunidade, hoje o maior centro de compras a céu aberto de Manaus.
No raciocínio seria muito fácil, pois não tínhamos despesas com redação e produção gráfica, que ficaram nos meandros domésticos e nem com impressão, pois mesmo com limitações industriais, tínhamos máquinas próprias.
Ocorre que isso é apenas o fio do novelo de demandas no processo de produção e comercialização do produto chamado jornal, na sua caminhada para tornar-se aceito enquanto leitura e rentável enquanto receita.
Entre a produção jornalística e a impressão, há os custos de fotolitagem, papel e chapas e a partir daí, as despesas gerais que aumentam ou estagnam na medida da capacidade de fazer crescer o produto.
O mercado publicitário não responde com a mesma presteza das despesas e existe um momento em que é necessário decidir se pára ou continua, sob a pressão dos boletos bancários batendo a porta, lembrando as contas do papel, chapas, químicas e fotolitos.
O EXTRA, nestes quase quatro anos só não fechou, pelo mesmo motivo que mantem as igrejas abertas: a fé, pois exauridos foram todos recursos disponíveis e o milagre desta fé foi conseguir sobreviver até hoje, no limite do verde das contas depuradas.
A boa aceitação da proposta garantiu venda satisfatória nas bancas, incluindo do centro, e a atenção publicitária que começa a avaliar o jornal como mídia produtiva, o que redobra a certeza do acerto do seu lançamento.
Na busca de qualidade jornalística, já contamos com ótima equipe de repórteres concludentes dos cursos de comunicação e de outros já formados, inclusive os colunistas e uma estrutura de computadores que permitem tranqüilidade e eficiência.
As dificuldades anda estão presentes, mas representam experiências que já não metem medo e nos levam a certeza de que estes quase quatro anos, são apenas o fim do primeiro dia, quando o lançamento de um jornal, num bairro distante, era apenas loucura, com tempo marcado para acabar.