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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pedágio é necessário pelos serviços na ponte


A cobrança de pedágio pelo uso dos serviços da ponte que liga Manaus a Iranduba, a partir da comunidade de Cacau Pirera é absolutamente necessária para não colocar na conta do erário público e por conseqüência nas costas de toda a população.cotas diminuídas em função do gasto extra desta atividade.
“Não será menos de dois a três milhões o dispêndio do Governo do Estado com os serviços necessários para atender bem os usuários da ponte, como guinchos, atendimento médico, recuperação da pista, iluminação e a própria cobrança que exige material e pessoal. Muita gente que mora em Cacau Pirera ou nos municípios vão preferir o uso direto ou a conexão fluvial, com a utilização dos barcos, em linha direta para o centro, evitando pagar duas passagens de ônibus e sofrendo no trânsito” explicou Chico Preto.
O raciocínio é que o grande beneficio para as comunidades privilegiadas com a ponte, que representou investimentos de um bilhão de reais, não pode exigir mais recursos do Governo, significando corte nos demais municípios.
“Hoje paga-se, por carro pequeno 30 reais nas balsas, que são demoradas e via de regra, impontuais, porque é o único meio de deslocamento de uma lado para o outro do Rio Negro. O pedágio será infinitamente menor e faz justiça na distribuição de
O deputado explica que só vai pagar o pedágio quem usar os serviços e não é justo passar o compromisso para toda a coletividade, inclusive dos demais municípios que terão suas serviços” afirmou Chico Preto.
Mas para o deputado o valor a ser cobrado não é pela construção da ponte, mas pelos serviços essenciais que serão implantados para o conforto, comodidade, segurança e garantia de direitos de quem a usará. “Os passageiros de ônibus, por exemplo, poderão ter um acréscimo de centavos na tarifa, ou talvez o pedágio do ônibus não seja transferido para eles” acrescentou Chico Preto.
Mostrando que cada caso é um caso, na analise da utilização da ponte por classes, Chico Preto lembrou, por exemplo que, caso o Governo instale do outro lado do rio a Cidade Universitária, os estudantes merecerão um estudo especial sobre a isenção total ou parcial dos valores fixos. “ Tudo será visto e revisto com equidade e com justiça social” garantiu.

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