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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Prática de artes marciais reduz brigas em frente à escola

Levando a arte marcial para dentro da escola, como forma de aprendizagem, alunos da Escola Municipal Leonor Uchoa de Amorim, localizada no bairro São José, zona Leste, apresentaram na tarde desta sexta-feira, 23, a 1ª Amostra de Lutas de Contato. O evento, organizado pela própria escola, por meio do professor de educação física, Haroldo Couto, contou com a apresentação dos alunos, que começaram a aprender as artes marciais a partir do segundo bimestre deste ano.






Segundo Couto, a iniciativa surgiu depois de perceber que os jovens estavam se reunindo em frente à escola, após as aulas, para brigar entre si. “Na frente da escola estava acontecendo muita briga entre os alunos, inclusive entre as meninas Foi quando eu percebi que tínhamos que tomar alguma iniciativa. Daí, pedi autorização da gestora para trazer essa briga de fora da escola e transformá-la em esporte, trabalhar em sala de aula a essência do esporte e que não é sair brigando. Apesar do pouco tempo para desenvolver o trabalho, nós já podemos dizer que está dando certo, pois a briga diminuiu fora da sala de aula e os alunos estão procurando bastante as artes maciais”, informou.


A Amostra de Lutas foi a oportunidade para os alunos mostrarem para o restante da escola um pouco de Kung fu, Karatê, Taekwondo e Jiu-jitsu. Representando o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, o mestre Osvaldo Alves prestigiou o evento na escola e aprovou a iniciativa. “A luta como esporte só faz bem, disciplina, aproxima as pessoas. Foi uma iniciativa fabulosa, sempre é bom investir no esporte. O prefeito Arthur, desde antes de ser prefeito, sempre apoiou o esporte; agora continua apoiando mais ainda. A luta tem que ser trabalhada como um esporte do bem, como o futebol, pois também é um esporte saudável e que prolonga a vida”, destacou.


Com apenas 14 anos, Lucas Pereira, estudante do 9º ano, é praticante de Karatê e Kung Fu. Durante o evento, teve a oportunidade de apresentar um pouco do que já aprendeu com as artes marciais. “A arte marcial é muito boa para a vida, faz a gente ter mais responsabilidade e entender que não temos que mostrar nas ruas o que aprendemos. Não é briga, é uma arte, que deve ser mostrada no tatame ou em apresentações como essa de hoje. A arte marcial faz a gente se dar bem com outras pessoas”, garantiu Lucas.


Ainda de acordo com o professor Couto, organizador do evento, a procura pela prática das artes marciais já chega ao total de 10% de alunos da escola.

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