Levando a
arte marcial para dentro da escola, como forma de aprendizagem, alunos da
Escola Municipal Leonor Uchoa de Amorim, localizada no bairro São José, zona
Leste, apresentaram na tarde desta sexta-feira, 23, a 1ª Amostra de Lutas de
Contato. O evento, organizado pela própria escola, por meio do professor de
educação física, Haroldo Couto, contou com a apresentação dos alunos, que
começaram a aprender as artes marciais a partir do segundo bimestre deste ano.
Segundo
Couto, a iniciativa surgiu depois de perceber que os jovens estavam se reunindo
em frente à escola, após as aulas, para brigar entre si. “Na frente da escola
estava acontecendo muita briga entre os alunos, inclusive entre as meninas Foi
quando eu percebi que tínhamos que tomar alguma iniciativa. Daí, pedi
autorização da gestora para trazer essa briga de fora da escola e transformá-la
em esporte, trabalhar em sala de aula a essência do esporte e que não é sair
brigando. Apesar do pouco tempo para desenvolver o trabalho, nós já podemos
dizer que está dando certo, pois a briga diminuiu fora da sala de aula e os
alunos estão procurando bastante as artes maciais”, informou.
A Amostra de
Lutas foi a oportunidade para os alunos mostrarem para o restante da escola um
pouco de Kung fu, Karatê, Taekwondo e Jiu-jitsu. Representando o prefeito de
Manaus, Arthur Virgílio Neto, o mestre Osvaldo Alves prestigiou o evento na
escola e aprovou a iniciativa. “A luta como esporte só faz bem, disciplina,
aproxima as pessoas. Foi uma iniciativa fabulosa, sempre é bom investir no
esporte. O prefeito Arthur, desde antes de ser prefeito, sempre apoiou o
esporte; agora continua apoiando mais ainda. A luta tem que ser trabalhada como
um esporte do bem, como o futebol, pois também é um esporte saudável e que
prolonga a vida”, destacou.
Com apenas
14 anos, Lucas Pereira, estudante do 9º ano, é praticante de Karatê e Kung Fu.
Durante o evento, teve a oportunidade de apresentar um pouco do que já aprendeu
com as artes marciais. “A arte marcial é muito boa para a vida, faz a gente ter
mais responsabilidade e entender que não temos que mostrar nas ruas o que
aprendemos. Não é briga, é uma arte, que deve ser mostrada no tatame ou em
apresentações como essa de hoje. A arte marcial faz a gente se dar bem com
outras pessoas”, garantiu Lucas.
Ainda de
acordo com o professor Couto, organizador do evento, a procura pela prática das
artes marciais já chega ao total de 10% de alunos da escola.
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