Começa, em grande estilo, o terceiro campeonato de futebol
dos advogados, cujo título é desejado com tanta euforia, como a vitória jurídica
de uma sentença.
A PRERROGATIVA do esporte é um RECURSO EXTRAORDINÁRIO de
formação do ser humano e de integração de segmentos sociais e de classes e
neste sentido não pode haver CONTESTAÇÃO que parece uma simples APELAÇÃO de
quem pediu rescisão com o bem estar e a qualidade de vida.
Mesmo observado como um RECURSO ORDINÁRIO, que nasce com o
indivíduo no parentesco brasileiro com a bola, ninguém pode ficar pensando
apenas numa futura aposentadoria que pode surgir como PENSÃO JUDICIAL,
conseguido com AGRAVO DE INSTRUMENTO, contra MANDADO DE SEGURANÇA pedindo a
REVISÃO CRIMINAL, quando não houver o devido pagamento.
No último caso, negado este direito sacrossanto de ser feliz
pela pratica do futebol, vale um HABEAS CORPUS e, se nada disso for suficiente,
que se troque o s pelo z e REZE, que ninguém é de ferro e o futebol é tão
divino que Deus criou a terra redonda cm a bola que passa a rolar, a partir do
dia 19, no terceiro campeonato de futebol dos advogados.
Os nomes das equipes, todas nascidas de termos jurídicos, já
mostra que não será uma simples disputa, mas uma competição de nível tão
elevado que, se a presidente do Tribunal de Justiça tivesse conhecimento de
causa, seria o arbitro principal, e os desembargadores os bandeirinhas, não
permitindo defesa oral em campo, porque juridicamente só vale o que está escrito nos autos, ou
melhor na súmula do jogo.
O imaginário vence a
realidade quando os advogados garantem, como craques no papo, antes de entrar
em campo, que são os melhores do mundo, mantendo a tradição da pavulagem que
faz parte do futebol, e que perdura por tempo infinito depois do ultimo apito
do juiz. Lógico que o resultado da primeira experiência nacional, não vale
lembrar, tanto quanto o jogo do Brasil com a Alemanha na Copa do Mundo.
O terceiro campeonato de futebol dos advogados tem dois
personagens que decoram, com letras de ouro, a competição com o planejamento, a
lisura, o ordenamento e a competência: o jornalista e advogado Messias Sampaio,
criador e executor do Peladão, de chancela do jornal A Critica, que é o
idealizados e coordenador do campeonato e o patrono do troféu, o jurista e
ex-presidente da OAB, Aristofanes Castro.
Messias Sampaio é a estrela do sucesso, que levou o
presidente da OAB, Alberto Simonetti Neto assinar a promoção como cheque em
branco e fomentou o entusiasmo da presidente
da Caixa de Assistência dos Advogados, Denise Aufiero que chegou a
anunciar, no Congresso Técnico a luta para promover o campeonato nacional dos
advogados, no próximo ano, em Manaus.
O entusiasmo pelo futebol na seara dos advogados é tão
grande, depois que Messias Sampaio acendeu o sentimento, que o próprio
presidente Simonetti, anunciou, em alto e bom som, sob os aplausos da ilustre
plateia, que ainda este ano estará entregando parte do complexo desportivo
contando, não por acaso, com dois campos tipo societe. Mas que já está de olho
em outro terreno, para a construção de um campo oficial, para treino e jogos.
O campeonato terá dois meses de duração, com jogos aos
sábados e domingos, como prova de resistência física, abrindo o verão tropical,
mas com uma medida paliativa de contar apenas com 50 minutos de duração, em
dois tempos, com intervalo para descanso que, neste campo, pela hora, é o
momento mais importante.
A experiência de Messias Sampaio criou ingredientes
especiais para este campeonato. 1- São 23 jogadores inscritos. 2- As
substituições são infinitas e não é necessário a paralização para a troca. 3-
Uma ambulância estará sempre presente, com motor ligado. 4- É fundamental a
equipe médica completa e, além de muita água, talvez até um soro para
hidratação. 5- É obrigatório, não apenas o registro da candidata a musa, mas a
presença durante os jogos, equipadas, igual ao dia do desfile, com o uniforme
padrão de cada equipe.
De acordo com Messias Sampaio, no último caso, em emergência
superior, que se crie um novo remédio, não tanto jurídico, mas espiritual com
o nome de “valha-nos Deus”.