A celebração
do mais fantástico grupo empresarial no Amazonas foi realizado solenemente, na
noite do dia 8 de agosto e não precisou de formalização cartorial, discussão de
cotas, debates de divisão de lucros e
mesmo a frieza dos números na concepção
de metas.
Neste
contrato o capital social foi a solidariedade de empresas, unidas pelo
sentimento de bem fazer, o objetivo não foi traçado nos números, porque a
criação teve a força do coração substituindo
a frieza de resultados capitalistas, marcados nos balancetes anuais e a
grande proposta não foi gerar a
distribuição de somas, mas a grandeza de oferecer as melhores condições de vida, na convivência
sociais de centenas de crianças que,
abrigadas no manto sagrado do Grupo de Apoio à Criança com Câncer do Amazonas -
GACC, conseguem perceber que é possível buscar o bem estar, abrir as portas dos
sonhos, conquistar a esperança e reafirmar a felicidade.
Tudo isso
faz parte de um Projeto Nacional de 13 anos, chancelado como Projeto Casa da
Criança que distribui estes sonhos pelo País inteiro e chegou a Manaus, para
redesenhar, nos moldes das ternura e do
afeto que existem no fervor geométrico dos arquitetos, a atual sede do
GACC, com 33 novos ambientes, de acordo com as necessidades identificadas no
local, retiradas do convívio de crianças e adolescentes com câncer, seus
pais ou parentes e o grande exercito de
voluntários, verdadeiros anjos que atendem neste solo divino de paz e de amor.
O Projeto
Casa da Criança constrói ou transforma hospitais em locais aconchegantes que
produzem a vida em condições saudáveis e agradáveis para crianças e
adolescentes doentes, ou órfãos, ou pessoas com deficiências, atuando também no
ciclo de creches, preenchendo uma grande lacuna social.
“A meta, no
global, é evitar a exclusão social” explica a coordenadora nacional Lavínia
Petribú, acrescentando que o ingrediente é a responsabilidade social. “Não
basta o prédio, é prédio o coração, a humanização”.
O importante
no Projeto é que todos podem participar com trabalho, equipamentos, materiais
ou capacidade profissional, evitando a circulação do dinheiro. “É o grande
momento da solidariedade. Cada um oferece o melhor de sí. NO caso de Manaus, os
arquitetos, de forma pessoal, vão apresentar as ideias e a execução para
humanização, as empresas entram com material e equipamentos e as promoções
proveem o funcionamento de forma adequada e continua” explica Lavínia.
Este
sentimento foi distribuído para a atenta plateia por Marcos Carola Nunes,
gerente operacional da McDonads que todo o ano realiza o McDia Feliz,
produzindo recursos em forma de bom gosto. Ele confessou, comovido, que “este é
o dia iluminado na empresa, como deve ser para todos os que dedicam algo de si
mesmo, ou de suas empresas, para uma vida melhor às crianças com doenças ou
deficiências de qualquer ordem.
A Presidente
do GACC, Jaqueline Santos explicou que o Projeto Casa da Criança, que bate às
portas do Amazonas, como Mensageiro da Esperança, vai completar o grande
programa de construção da sede, que ganhou novos espaços em 3 andares,
recebendo a humanização que significa a auto estima redobrada de crianças e
seus pais, a redinamica de sonhos que mantem a vida pulsando e a certeza de que
é possível a superação com mãos que ajudam na caminhada.
O Gerente
Geral da Itautinga Agroindustrial, que é o patrocinador máster do Projeto desde
l999, José Emidio e que em Manaus promete redobrado esforço, explicou que a
fábrica que produz cimento para toda a região é também uma sina de atividades
comunitárias, no bom estilo da integração sem alardes e sem publicidade,
“porque o bem é feito pelas mãos invisíveis da responsabilidade social e do
conceito de igualdade social”. A Itautinga se fez representar pelo sistema corporativista
do Grupo radicado em Recife e que acompanha, com zelo e dedicação, a execução
de todo o processo social no Brasil.
A grande
obra de humanização da sede do GACC deverá ocorrer em 3 meses, com entrega
prevista para o dia 3 de novembro, concluindo o projeto integrado que tem um
ano, desde os alicerceis, até a colocação da última telha. “O mundo das
crianças recomeça com cores do tamanho do sonho que podemos imaginar para elas”
explicou Jaqueline Santos.
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