VÍDEO LANÇADO PELO TJAM ORIENTA QUE ADOTAR É UM “ATO
DE AMOR”
Filho Meu
Desembargador João Simões diz no lançamento que a política de adoção é “uma das boas práticas da Justiça brasileira”
“Adotar é um ato de amor”. O alerta é feito pelo vídeo lançado nesta sexta-feira, 15/06, pelo
Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), que, além de orientar os postulantes à
adoção, tem por objetivo firmar nova
cultura nesse sentido.
A solenidade de lançamento do vídeo, produzido pelo Juizado da Infância e da
Juventude Cível, sob a coordenação do juiz Marcos Maciel, aconteceu às 09h, no
Fórum Henoch Reis e contou com a presença do presidente do Tribunal,
desembargador João Simões; do presidente eleito, desembargador Ari Jorge
Moutinho; corregedor de Justiça, desembargador
Yedo Simões e do presidente da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon),
desembargador Aristóteles Thury.
Em 40 minutos, o vídeo “Postulantes à Habilitação a Adoção” apresenta
depoimentos de profissionais do Poder Judiciário, entre eles o próprio
coordenador, Marcos Maciel; da juíza Rebeca de Mendonça Lima; diretora da “Casa
Vhida”, Solange Dourado; psicóloga Liane Dória Rabello; assistente social
Heloísa Guimarães; psicóloga Maria Líbia e a promotora Vânia Marinho. O filme
também aborda sobre as mudanças na nova Lei
e reforça a atualização do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), implantado
um ano antes, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Isto porque a nova Lei
prevê que os tribunais atualizem os dados disponibilizados pelas Varas da Infância
e Juventude de todo o país.
O vídeo apresenta ainda um trecho do filme “Família do Futuro” — gentilmente
cedido pelos Stúdios Disney —, que enfoca o problema para a adoção de uma
criança abandonada à porta de um
orfanato.
Preparação dos Adotantes – A cerimônia de lançamento do vídeo foi aberta pelo
presidente João Simões, que considerou a política de adoção como “uma das boas práticas da Justiça
brasileira”. O presidente disse que “Foi
exatamente para garantir a efetividade da Lei de Adoção que o CNJ lançou
uma mobilização nacional das Varas da Infância e Juventude para rever o
processo das crianças abrigadas, inclusive orientar o processo nas comarcas do
interior.”
Segundo o desembargador, a ação proposta
pela Coordenadoria da Infância e da Juventude Cível procura dar celeridade às
ações de habilitação à adoção que tramitam na Vara da Infância e da Juventude e
padronizar o que diz a Lei nas comarcas do interior do estado.
— Na qualidade de presidente do Tribunal, o que nós podemos observar e
constatar com a apresentação do vídeo é o que nós chamamos de “boas
práticas” na Justiça brasileira, e por
conta disso o Tribunal de Justiça está de parabéns ao ter na pessoa do dr.
Marcos Maciel e da dra. Rebeca de Mendonça Lima o desenvolvimento desse
trabalho tão importante em prol do nosso menor – enfatizou João Simões.
Para o juiz Marcos Maciel o vídeo é uma alternativa, uma vez que a Lei da
Convivência Familiar trouxe a obrigatoriedade de treinamento psicossocial e
jurídico, além de estimular a adoção de crianças negras, grupos de irmãos,
crianças mais velhas e adolescentes.
— Como, principalmente no interior, não há uma equipe social, uma equipe
técnica de apoio ao juiz o vídeo foi concebido como uma forma de apoiá-lo nesse
treinamento que é obrigatório para o deferimento da habilitação – explicou o
magistrado.
De acordo com o coordenador do Juizado, o processo de adoção não é burocrático,
ele é, de certa forma, rápido e o que dificulta mais é o perfil buscado pela
pessoa ou casal adotante. O perfil básico, observou Maciel, “é de crianças de até dois anos, menina e com
olhos claros, e isso dificulta bastante a adoção”.
O juiz orientou que para se adotar uma criança, o adotante tem que ter 18 anos e se submeter ao
procedimento de habilitação. Após a habilitação ser deferida, a pessoa ou casal
habilitante é inserida no Cadastro Nacional de Adoção, nesse cadastro também
estão as crianças e adolescentes postos à adoção. O Cadastro visa fazer o
encontro entre a pessoa ou casal habilitante com a criança adotando.
— O objetivo do vídeo, é que com a nova Lei de
Adoção houve uma exigência de que se fosse feito um treinamento na fase
de habilitação – explicou Maciel.
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