quinta-feira, 23 de abril de 2015

Luz que se apaga

Tiago Gomes sempre foi, entre os colegas de escola, no colégio Dom Bosco, onde estudou desde as primeiras letras, até a faculdade Ciesa, onde formou-se bacharel, e nas lides jurídicas exercendo a advocacia por 5 anos, um líder por natureza, um companheiro de todas as horas e um amante do futebol com ingrediente intrínseco de sua personalidade.

Sempre com a camisa 10, que não abria mão, armador dos bons que dão o ritmo ao jogo, alimentam os companheiros no ataque e ajudam na proteção na defesa, Tiago Gomes foi o destaque no Torneio Inicio dos Advogados, na tarde de domingo, dia 19, seu time, o Revisão Criminal chegou a final e foi um dos destaque.


Apressado por força do trabalho, também uma paixão que seguia com disciplina e zelo, Tiago Gomes chegou feliz em casa, mudou de roupa e se apresentou no trabalho na Eletrobrás, onde estava escalado no plantão da noite, mas não chegou ao amanhecer e faleceu de ataque cardíaco às 21 horas, em plena atividade.



Thiago Gomes tinha 27 anos, uma carreira promissora, uma familiar terna e afetuosa e uma rede de amigos fraterna e sua passagem foi um duro golpe para todos, que não conseguiam esconder a dor durante o velório, realizado no auditório da OAB, como do próprio presidente Simonetti e de colegas de colégio, faculdade, trabalho e futebol como Luís Felipe, Tiago Jonatas, Alberto Andrade e Vitor Mota, entre milhares que levaram, como prova de ternura, o silencio da dor reprimida e os olhos apertados fechando os canais de lágrimas.


Pagar com o peso do próprio nome foi o preço cobrado ao time Contestação por inscrever como candidata ao concurso de Musa, no terceiro campeonato de futebol dos advogados a bela jovem Joicimara Nascimento que, na escolha dos jurados por critérios  selecionados, foi projetada em primeiro lugar.

No entanto aqui começa o imbróglio de dar água na boca aos advogados, juristas e estudiosos da ciência da aplicação das leis: a jovem é estudante de educação física e, mesmo trabalhando em um escritório de advocacia local, segundo os requisitos do concurso, não faz parte do “mundo jurídico”, o que significa dizer, trocado em miúdos, que está fora, sobrando a vaga para o segundo lugar e abrindo a sequencia de remédios jurídicos para  evitar sequelas futuras na jurisprudência pois advogado que se preza não perde a oportunidade de achar uma brecha para inserir um argumento na fertilidade de argumentos acadêmicos.

Mas outro contexto para ampla discussão se abre: o segundo lugar foi preenchido por duas candidatas, possibilitando uma decisão esdrúxula que só não vai para os tribunais superiores porque no caso só existe um, este presidido pelo advogado e juiz Luiz Alberto e composto por mais 4 integrantes, responsáveis por todas as decisões, seja dos pernas de pau dos times, sejam das pernas torneadas das candidatas a Musa.


A musa da contestação

Pagar com o peso do próprio nome foi o preço cobrado ao time Contestação por inscrever como candidata ao concurso de Musa, no terceiro campeonato de futebol dos advogados a bela jovem Joicimara Nascimento que, na escolha dos jurados por critérios  selecionados, foi projetada em primeiro lugar.

No entanto aqui começa o imbróglio de dar água na boca aos advogados, juristas e estudiosos da ciência da aplicação das leis: a jovem é estudante de educação física e, mesmo trabalhando em um escritório de advocacia local, segundo os requisitos do concurso, não faz parte do “mundo jurídico”, o que significa dizer, trocado em miúdos, que está fora, sobrando a vaga para o segundo lugar e abrindo a sequencia de remédios jurídicos para  evitar sequelas futuras na jurisprudência pois advogado que se preza não perde a oportunidade de achar uma brecha para inserir um argumento na fertilidade de argumentos acadêmicos.

Mas outro contexto para ampla discussão se abre: o segundo lugar foi preenchido por duas candidatas, possibilitando uma decisão esdrúxula que só não vai para os tribunais superiores porque no caso só existe um, este presidido pelo advogado e juiz Luiz Alberto e composto por mais 4 integrantes, responsáveis por todas as decisões, seja dos pernas de pau dos times, sejam das pernas torneadas das candidatas a Musa.

Com o perdão da palavra

Na sopa de nomes jurídicos, que não deixam o profissional da advocacia, nem quando o paletó e a gravata são substituídos pelo calção e a camisa, o torneio inicio promovido pela Caixa dos Advogados foi um espetáculo de organização, de grandes jogadas e de estilos diversos.

O torneio inicio do terceiro Campeonato dos Advogados do Amazonas começou e terminou no limiar da escuridão:  a primeira, no momento do calor e da emoção mais forte, a sombra foi a inusitada ação punitiva do órgão do transito da Prefeitura que se danou a multar os veículos dos jogadores e torcedores que não conseguiram vaga nos espaços interno do CT do Nacional, onde se realizou a competição e precisaram estacionar na avenida Efigênio Sales.

A última partida do torneio já acenava para os reflexos da lua, no inicio da noite, mas não tirou o brilho da vitória da equipe Rescisão coroando a série de jogos de elevado nível técnico, estranhas mas nem por isso eficientes estratégias de jogos, na moldura de uma organização absoluta, com o timbre do mestre Messias Sampaio e a execução da equipe da Caixa dos Advogados com o zelo do acompanhamento da tramitação de uma sentença judicial.