sexta-feira, 29 de junho de 2012

Festival de teatro infantil tem uma semana de espetáculos para criançada
Um musical e três peças teatrais integram a terceira edição do Festival Del Valle Kapo de Teatro Infantil que começa no dia 30 de junho, no Teatro Direcional, e promete levar cultura e diversão à garotada. As apresentações são adaptações de famosas encenações para o público infantil e ocorrem sempre às 17h, ao custo de R$ 10 (meia-entrada).
São sete dias de espetáculos, começando com uma releitura da história bíblica de Noé, no formato musical. “Enquanto Noé coloca um par de cada animal na arca, aparece um casal de baratinhas que tentam, a todo custo e com dezenas de disfarces, entrar na arca”, adiantou o produtor de “A Arca de Noé”, Roger Barbosa, cuja apresentação acontece nos dias 30 de junho e 1º de julho.

De acordo com o diretor-geral do teatro onde os espetáculos serão realizados, Adriano Gobeth, as produções são releituras e não foram montadas somente para crianças. “São aqueles tipos de peças que encantam as crianças e fazem os pais refletirem sobre algum aspecto de suas próprias vidas. Recomendo para todas as idades”.
Já a “Cantos e Contos Amazônicos”, em cartaz nos dias 7 e 8 de julho, é uma peça com músicas e contação de história, mas não chega a ser um musical. A peça traz histórias contadas e cantadas de Curupira e Uirapuru, dois personagens do folclore amazônico que até hoje intrigam crianças e adultos.

Cavaleiros e libélulas
“O Cavaleiro da Armadura de Sol” é uma peça com teatro de objetos e contação de histórias para mostrar a saga de um cavaleiro que não consegue retirar sua armadura pelos meios convencionais. Para livrar-se do equipamento ele parte em busca de um mago que possa ajudá-lo. Esta aventura será mostrada no dia 15 de julho.
Para encerrar o Festival Del Valle Kapo de Teatro Infantil, a libélula Lili e sua amiga, a senhora Cigarra, embarcam em um mundo de aventuras e desafios onde Lili terá que decidir entre dar atenção à “voz da experiência” da Cigarra ou fazer as próprias escolhas.
Os ingressos para o festival estão à venda por R$ 10 (meia), na bilheteria do Teatro Direcional, localizado na praça de alimentação do Manauara Shopping, na Avenida Mário Ypiranga Monteiro, nº. 1.300, Adrianópolis, em Manaus.
 SERVIÇO
O QUÊ: Musical A Arca de Noé.
QUANDO: sábado, 30 de junho, e domingo, 1º de julho; às 17h.
QUANTO: R$ 10 (meia).

O QUÊ: Peça Cantos e Contos Amazônicos.
QUANDO: sábado, 7, e domingo, 8, de julho; às 17h.
QUANTO: R$ 10 (meia).

O QUÊ: Peça O Cavaleiro da Armadura de Sol.
QUANDO: domingo, 15 de julho; às 17h.
QUANTO: R$ 10 (meia).

O QUÊ: Peça A Libélula e a Cigarra.
QUANDO: sábado, 21, e domingo, 22 de julho; às 17h.
QUANTO: R$ 10 (meia).

ONDE: Teatro Direcional, no Manauara Shopping.
VENDAS: Bilheteria do Teatro Direcional e www.ingressos.buy.com.
Jovens em vulnerabilidade social (1)
Pe. João Mendonça, sdb
Escrevo esta primeira parte do artigo na memória de um santo jovem, protetor dos jovens, São Luís de Gonzaga. Nasceu em Mântua, Itália, no ano de 1568 e morreu em Roma em 1591, com apenas 23 anos. Renunciou a uma vida nobre e ingressou na Companhia de Jesus, Jesuítas. Jovem educado, com espírito de sacrifício, caridade ativa e profunda experiência de Deus.
Infelizmente, quando o assunto é jovem, sobretudo das periferias da cidade de Manaus, ainda se pensa em criminalidade, quer dizer, delinquência juvenil. Seria esta uma leitura correta ou um estigma social? Mesmo sofrendo um atentado domingo 24/06, com um revolver apontado para a minha cabeça, não generalizo. Acredito nos jovens.    
As reflexões sobre as juventudes e as políticas públicas sociais avançaram no Brasil durante o governo Lula, sobretudo a partir de 2005 com as políticas nacionais de juventude. O Pró-jovem, por exemplo, é o carro chefe dos 32 projetos que o governo federal tem para desenvolver a educação básica, a inclusão digital e a capacitação profissional juvenil. Contudo, ainda precisamos concretizar muitos desses projetos e ouvir os jovens, hoje classificados na idade entre os 18 aos 30 anos. Saber o que eles pensam dessas metas é muito importante.
O que seria, então, vulnerabilidade social dos jovens? Ser jovem, em tese, nos remete a energia, vontade de viver, futuro. Entretanto, hoje é comum o contrário. Sem perspectivas e mergulhados numa sociedade de consumo e da indiferença, os jovens vivem menos, por conseguinte morrem mais cedo. Os homicídios que segundo dados do IBGE aumentaram 41% nos assustam, os suicídios e os acidentes automobilísticos envolvendo jovens ensopam as paginas dos jornais cotidianamente. É um grito que sobe aos céus. Não podemos ficar indiferentes.
Pesquisam apontam que a maioria dos jovens são obrigados a fazer uma lamentável opção: trabalhar ou estudar. Realizar ambas as atividades é para poucos. Infelizmente os que trabalham e ganham pouco, sobrevivem; abandonam a família e rompem com os vínculos familiares muito cedo. Aqueles que apenas estudam dependem dos pais ou de algum familiar ou se prostituem, aumentando mais ainda a vulnerabilidade social. É cada vez mais alarmante o uso de adolescentes e jovens pelo tráfico de drogas e assaltos. Enquanto nos países chamados desenvolvidos os jovens são capacitados e qualificados para o mercado de trabalho aqui eles recebem uma qualificação inferior, portanto, desqualificados para o trabalho.
Seriam, então, os jovens na linha de pobreza delinquentes em potencial? A sociedade da desigualdade social e da corrupção institucionalizada pode lavar as mãos diante deste quadro social? Um grito por justiça sobre aos céus e a pergunta divina ecoa em nossos ouvidos ainda hoje: Onde está o teu irmão Abel? (Gen 4,9).

terça-feira, 26 de junho de 2012


FLOR SE MATIZA DE AZUL PARA ENFEITAR PARINTINS


A Ciranda Flor Matizada vai representar todo movimento cirandeiro de Manacapuru, como convidada especial do Bumba Caprichoso, que evoca, este ano, a cultura popular e não poderia ser autentico e sincero sem ter no seu espetáculo a representação das Cirandas de Manacapuru, irmã gêmea dos bois, pela pesquisa, pelo estudo de raízes, pela beleza plástica e pela criação de seus artistas. 

A Flor Matizada já está em Parintins, onde foi recepcionada solenemente pela diretoria do Caprichoso mas, em nome da arte, realizou um verdadeiro périplo de aventuras, viajando até Manaus, dia 16, para seguir de barco até Parintins, com uma equipe de 55 pessoas da melhor qualidade da arte popular. 

Para o presidente da Ciranda, folclorista Alexandre não era possível perder uma oportunidade do convite para divulgar a cultura de Manacapuru, utilizando como mídia o destaque nacional e mundial que Parintins já conseguiu e que Manacapuru terá. 

“Não importa o sacrifício. O que vale é mostrar nossa grandeza” explicou o presidente. 

A vice presidente Zanandria preside a delegação e já avisou que a Flor  Matizada será um dos grandes destaque do Caprichoso este ano, mesmo seguindo com fidelidade  a coreografia e o compasso da Ciranda, no estilo antiga de Ciranda de roda. “Vamos apresentar o que é nosso, que é belo e especial” explicou a vice presidente.

OS MAIS BONITOS QUEREM OS APLAUSOS E A FAIXA

 

Se o CIRAMBAR, está apenas começando, a segunda edição já tem data certa e está chamando os seguidos da Ciranda: dia 6 de julho, com toda pompa e circunstância, no mesmo local do Parque do Ingá, e terá um motivo a mais: anunciar o aniversário de Manacapuru, dia 16 de julho, quando haverá uma grande festa na cidade, com atrações para transformar a cidade na capital do espetáculo, da alegria e da beleza. 

Nem por acaso dia 28 de junho haverá a primeira eliminatória do concurso de miss e mister Manacapuru e a grande final será exatamente no dia da festa de aniversário da cidade. Para isso os jovens – homens e mulheres – mais bonitos, com ginga, plástica e simpatia, já estão em plena campanha para conseguir este título, cuja faixa abre caminho para novas caminhadas e a entrega, diante de dezenas de milhares de pessoas, será o momento mágica da afirmação como modelo de beleza do município.
CIRANDAS COMEÇAM O CANTO DE LIBERDADE E DE CONQUISTAS           
                                            




 


As Cirandas de Manacapuru, o mais fascinante histórico das raízes de um povo, cantado em prosa e verso, pelas cores da imaginação de artistas, colocaram o bloco na rua, e reativaram o CIRAMBAR, um movimento de integração, conhecimento, difusão e explosão do momento maior que é a apresentação oficial, na arena do Parque do Ingá, disputando um titulo, tão doce e desejado, como um beijo de amor ou um sorvete de pitanga, numa tarde de verão. 


Cada Ciranda – Guerreiros Mura, Tradicional ou Flor Matizada – apresentou um pedaço desta história, iniciando o zum zum zum no município inteiro, movido por paixão, porque, em Manacapuru, que não gosta de Ciranda, bom sujeito não é. O assunto passa a ser tema das conversas nos bares e se renova nos ensaios de todas as noites, enquanto durante o dia as costureiras fazem as fantasias, os artistas transformam os galpões em imensas oficinas de produção e a adrenalina sobre, na medida exata da paixão incontida que se agiganta a cada ano.


O CIRAMBAR foi criado em 2004, por Erick Pinheiro, um cirandeiro de papo amarelo, pesquisador e dirigente, na época presidente da Tradicional, mas que desejava que o movimento rompesse as fronteiras de Manacapuru, para tornar-se um desejo de todo o Estado, avançasse Brasil a for e despertasse o sentimento mundial. Parece muita coisa, mas os cirandeiros, nesta nova etapa de união pela grandeza do movimento, sabem que não há uma grande caminhada sem dar o primeiro passo. 


Erick Pinheiro não é mais dirigente da Ciranda, mas jura que o amor continua e que esta paixão já toma o coração de cada morador de Manacapuru que tem arte, cultura e capacidade de mostrar suas belezas na criação pela plástica, pelo movimento, pela dança e pelo ritmo que parece ser o eco dos animais da florestas com suas mensagens, às vezes líricas, às vezes selvagens pelo jeito de ser, mas num exemplo fantástico de harmonia, no ecosistema da mesma forma que Deus criou num certo paraíso original.




O SHOW DA VIDA UNE AS CIRANDAS 

O retorno do CIRAMBAR, como clarim anunciando que as Cirandas estão na área, ensaiando, fascinando e empolgando, não foi apenas o cartão de identidade do que será o espetáculo este ano, na ultima semana de agosto, mas a assinatura de um grande compromisso com a natureza, blindando a beleza da mata e da floresta, mas também protegendo o meio ambiente da cidade e de todo o município. 


Antes do primeiro grito explodir  as emoções no Parque do Ingá, neste novo CIRAMBAR, as Cirandas receberam o certificado de Defesa do Meio Ambiente, entregue pelo secretário de turismo do município, Francisco Bendarram, diante da palavra de honra, que para os cirandeiros é mais do que um juramento, de dar destinação correta aos materiais não utilizados na confecção das unidades e mais do que isso, de fazer campanha para que  plásticos, copos e restos de  material sejam depositados pelos cirandeiros nos depósitos de lixo que serão distribuídos pela cidade.



“As Cirandas são lições de vida e agora de defesa do meio ambiente, mostrando para seus seguidores que a vida precisa ser respeitada para que o homem tem respeito e dignidade” explicou o secretario de turismo Francisco Bendarram.

segunda-feira, 25 de junho de 2012


Festival de Manacapuru cresce e aparece

com parceria da Tucunaré Turismo
Matéria especial sobre a Ciranda do Binha

Líder do Governo modifica Medida Provisória que prejudicava médicos

Remédio certo

Ao apresentar o relatório da Medida Provisória 568/2012, que dispõe sobre a carreira de 30 categorias do funcionalismo público federal, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) acatou as reivindicações da classe médica. A categoria reclamava que a proposta enviada ao Congresso Nacional pelo governo federal provocaria perdas salariais e aumento da carga horária de trabalho de profissionais de saúde da rede pública federal.
O relatório foi aprovado por unanimidade na Comissão Mista que analisa a MP. A instância é composta por deputados federais e senadores. Eduardo Braga foi relator pelo Senado. Pela Câmara, a relatoria pertence ao deputado Osmar Serraglio (PMDB/PR).

“Estamos aqui para admitir que um erro foi cometido, o governo federal assume que houve erro e, por isso, estamos corrigindo a sangria causada na classe médica por conta dessa Medida Provisória”, disse Braga.
Líder do governo no Senado, Eduardo Braga negociou com os ministérios do Planejamento, Casa Civil e Relações Institucionais a retirada de pontos que prejudicavam médicos, veterinários e servidores do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs). No relatório, ficaram estabelecidas tabelas específicas para esses profissionais, indicando valores de gratificações de acordo com a capacitação.

O relator também acolheu emendas e modificou artigos que instituíam remuneração fixa de gratificação por insalubridade e periculosidade, fruto de protesto dos profissionais por representar redução da remuneração atualmente recebida. Com a retirada, o pagamento dessa gratificação permanece conforme modelo atual. Braga também excluiu a chamada Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), que seria concedida aos servidores em caso de redução salarial. Ao final da reunião da Comissão Mista que analisa a MP, um grupo de médicos veterinários da Universidade de Brasília conversou com Eduardo Braga para agradecer as modificações feitas na proposta do governo federal.

Agentes Comunitários de Saúde
No relatório, o senador disse não ser possível incluir o piso salarial de agentes comunitários de saúde, como a categoria reivindicava, porque representaria aumento de despesa no orçamento da União, o que é proibido por lei. Ele se colocou a disposição para auxiliar nas negociações com o governo federal para fazer com o que projeto de lei que institui o piso desses profissionais seja votado na Câmara dos Deputados. A proposta foi aprovada pelo Senado em 2006.
“Acredito que se houver pressão da Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados e do colégio de líderes daquela Casa junto ao presidente Marco Maia, essa proposta pode ser finalmente votada. De minha parte, posso acompanhar reuniões com a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvati (Relações Institucionais)”, explicou o senador.
Ciranda supera até a morte







Originária da cidade de Tefé, Afluente da margem direita do Rio Solimões, foi trazida a Manaus pelo professor José Silvestre.

Essa bela dança de roda, formada de um aglomerado de cantigas, algumas já tradicionais no Brasil em Portugal, segundo o testemunho do Senhor Isidoro Gonçalves de Souza um dos mais antigos moradores daquela cidade.

Fundada na Cachoeirinha em 6 de Março de 1986, denominada Brotinhos da Ciranda; sendo seus fundadores os Senhores Raimundo dos Santos Cruz (Binha), Aldeir dos Santos Cruz e Alcistanley Figueiredo, que juntos fizeram uma dança somente com a intenção de participar em festivais de bairros, escolas e entidades filantrópicas.

Em 1992, com o falecimento do Senhor Raimundo dos Santos Cruz (o Binha) sua família assumia a direção da dança e junto com amigos e brincantes passaram nome de “Brotinhos da Ciranda” para Dança Folclórica Ciranda do Binha uma homenagem ao seu mestre.

De 1986 a 1996, representou o bairro da Cachoeirinha, com o crescimento da Cidade ainda em 1996 depois de várias reuniões foi decidido; “para expandir a cultura e o folclore Amazonense vamos mudar de região”, então em 1997 a Ciranda do Binha passou a realizar seus ensaios no bairro de Santo Agostinho onde permaneceu por 11 anos. A Ciranda muito bem recebida na Zona Oeste cresceu e expandiu seus ensaios para mais um bairro de Manaus o Lírio do Vale II e manteve dois locais de ensaios; assim acreditamos que mesmo diante de tantas dificuldades de manter uma dança folclórica, podemos de alguma forma contribuir com a educação de nossos jovens, ensinando-os dançar e fazendo-os de forma voluntária participar ativamente e aprender muito mais sobre o Folclore e a Cultura do povo Amazonense.