segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Golfinho das piscinas


O golfinho surge das águas misteriosas dos rios da Amazônia, cresce no ar, sorrindo com jeito de garoto sapeca e repete o gesto muitas e muitas vezes, como uma apresentação como carteira de identidade mágica.
É com esta marca de descontração e alegria que o professor Aluisio Silva mantém atentos e disciplinados os freqüentadores da Academia Golfinho, onde ministra aulas e orientações de acordo com as necessidades ou os desejos de cada pessoa. Estimado e querido por todos o professor consegue multiplicar os efeitos benéficos da água e mostra porque a Academia, de tantos e tantos anos servindo a comunidade, tem o nome de golfinho, símbolo da alegria dos rios.
Nem por acaso os seus amigos e discípulos promoveram uma festa surpresa esta semana, pelo seu aniversário, mostrando a gratidão e o reconhecimento pelo zelo e pela aplicação nas aulas e no relacionamento humano.
A equipe é constituída por Jones, Sandra, Cheirosa, Gilson, Fernando, Solange, Kellen, Margareth, Rosangela, a conhecida RÕ,Lea, Jouse, José, Isabel e Conceição. “Ele merece” foi a justificativa simplista e afetiva para a manifestação coletiva.

A festa da lua



A descida da ladeira da estrada do Cetur oferece atrações que até o mais desinibido notívago se surpreende: pois não é que, no primeiro quilometro desta estrada, no que seria um sitio de grandes proporções com uma piscina gigante ao redor, funciona uma usina de liberdade pessoal, na busca da diversão sadia, iluminada pelas estrelas e equilibrada pelo relógio da lua, que marca o horário da festa começar e acabar.
É o Luau do Liberadom, que já está na sua terceira edição, sempre inovando, apresentando atrações de alto nível e, em dois ambientes, oferecendo alternativas de diversão para todos os gostos. É uma casa da liberdade de expressão, da dança livre e sem compromissos com o convencional e, portanto, bem ao gosto de quem, na noite quer apenas divertir-se, ampliar o arco de amigos e buscar opções de alegria.
Dom Pazzuello é o inspirador de tudo e as novidades não param de aparecer: primeiro a festa começa às 18 horas, para quem deseja ver a lua nascer e só termina quando o sol chega para substituir sua irmã planetária. O local está preparado para receber duas mil pessoas, tem dois ambientes, apresenta cantores de todos os ritmos e ainda tem, como tira gosto adicional, um outro palco, com 8 DJs e o melhor da música de todos os tipos.
O ingresso custa R$ 20,00 e dá direito a duas entradas femininas, enquanto o local VIP custa R$ 40,00 e tanto as informações maiores quanto a reserva de ingressos e locais VIPS podem ser acessados pelos telefones 9126-6706 e 8139-0208

A universidade da alegria






No bairro onde o universo universitário faz a curva, na promoção humana pelo conhecimento, carimbando as expectativas com o titulo superior de ensino, uma nova casa, universidade da alegria, abre as portas, e promove, no ritmo da liberdade do ritmo, sem necessidade de vestibular, a batida uniforme da harmonia, sem perder de vistas o sentimento da responsabilidade futura.
Chegar no lugar é fácil, afinal a Casa tem o nome sugestivo de Pegadas Sertanejas no bom figurino universitário que deixa suas marcas na noite e recompõe o sentido plural do homem na busca da felicidade, estourando os níveis possíveis de adrenalina sem saturar os decibéis da música amena, acolhedora, emocional e reflexiva. A Casa foi aberta no bairro que é Parque das Laranjeiras e tornou-se o epicentro universitário, carimbando o tempo futuro com a certeza da qualidade que nasce do ímpeto do coração, na subida pelas cordas da alegria.
Junior Mesquita, engenheiro químico e Hans Filho, administrador, tiveram a idéia luminosa da nova casa e construindo o ambiente completo das Laranjeiras em flor, desabrochando as sementes da vida e os frutos da liberdade, colocando a alternativa da diversão sadia, do entretenimento necessário, no entendimento da busca permanente do homem por novos (e agradáveis ) momentos.
A Casa é organizada como uma empresa pois tem em Danielle Oliveira, a gerente da organização, planejamento e logística e Edu Guedes como cantor residente e domiciliado no pedaço, promovendo os shows da noite com cantores convidados, artistas com o gosto da cadencia na boca e com o sentimento da criação na alma.
O que é melhor são as condições especiais de participação da comunidade universitária ou não. Primeiro porque mulher, até 1 hora não paga, mas depois deste horário desembolsa R$ 10,00, enquanto a tabela masculina é de R$ 20,00 em qualquer hora da noite ou madrugada a dentro.
Como atração especial ainda tem o Vilson do Chapéu, o folclórico vendedor, que evoca a poesia em cada palavra, destila a alegria no jeito típico de ser e envolve os participantes no sentido exato da casa: o sertanejo clássico com estilo universitário, fechando o ciclo local, com a geografia do conhecimento revestido da alegria e da descontração, que ninguém é de ferro.
Nem por acaso os formados Junior Mesquita e Hans Filho, tem outras atividades, destacando-se pelo espírito pioneiro e ousado, uma loja de venda de carro, a Jovem Car onde, junto com bons negócios, oferecem a simpatia e a alegria de quem imagina que é possível construir a felicidade.

A 'utopia' de Francisco Souza que virou realidade


Utopia e loucura foram algumas das palavras mais usadas para descrever o sonho de construir a ponte sobre o Rio Negro, que teve como principal apoiador e idealizador, o deputado estadual Francisco Souza (PSC). Ele foi o primeiro político do Amazonas que publicamente apoiou o projeto em 2003 e agora tem a grande emoção de ver o sonho realizado.
Ao longo dos últimos oito anos, Souza liderou grandes movimentos em defesa da ponte como o abaixo-assinado que coletou 120 mil assinaturas. Cada nome ali assinado, agora faz parte da história do Amazonas e do País. “Sei que muitas pessoas assinaram o abaixo-assinado por assinar, não acreditando que realmente esse sonho daria certo”, afirmou Souza.
O sonho de construir a ponte começou a surgir nas reuniões feitas pelos membros do Conselho de Cidadãos de Iranduba, criado pelo atual prefeito Raymundo Nonato Lopes, na tentativa de resolver os problemas da travessia Manaus-Iranduba.
A causa foi abraçada, politicamente, pelo deputado Francisco Souza, que estava no seu segundo mandato como parlamentar. “É como ver nascer um filho gerado desde aquela época, quando todos falavam que era uma grande loucura”, disse.
Francisco Souza lembra que ao longo desses oito anos, recebeu muitas mensagens negativas para desistir das mobilizações. “Algumas vezes cheguei a chorar de tristeza por receber tantas palavras negativas. Analisando toda essa trajetória, sei que essa luta vai ficar marcada em toda minha vida, porque os projetos nascem, primeiramente, dos sonhos”, afirmou.
Publicamente, foi no dia 18 de junho de 2003, durante uma audiência pública requerida pelo parlamentar, que se ouviu falar pela primeira vez, da necessidade de se construir uma ponte ligando Manaus a Iranduba.
Durante a audiência, Souza ressaltou que a ponte seria a única maneira de resolver os problemas enfretando pelas pessoas que precisavam atravessar, diariamente, utilizando as balsas.
Alguns deputados e participantes da audiência foram imediatamente contrários, afirmando que a construção da obra era uma loucura. O assunto também era motivo de risos para muitas pessoas que não acreditavam. “O que era motivo de risos naquela época, agora vemos se tornar realidade”, disse.
Toda essa história de luta do deputado está registrada nos jornais de Manaus. Em 2005, um jornal local publicava: “Francisco Souza insiste num sonho: a construção de uma ponte sobre o Rio Negro”. Um outro periódico informava: “Loucura ou realidade: construção da ponte sobre o Rio Negro ganha força política”.
Naquele mesmo ano, no dia 5 de dezembro, o governo do Estado surpreendeu a todos, quando a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf), apresentou seis estudos de viabilidade da ponte, um indicativo real que a obra iria sair do papel.
Um ano depois, no dia 24 de dezembro de 2006, o Amazonas recebeu um grande presente de natal, de acordo com o parlamentar, quando o ex-governador do Amazonas, Eduardo Braga, anunciou em uma emissora de rádio que a ponte seria construída no seu novo governo. “Ali naquele momento, acreditamos que nossa luta estava valendo a pena”, informou.

Inauguração
O dia 24 de outubro deste ano ficará marcado na história do Amazonas e na vida política de Francisco Souza que poderá ter a oportunidade de realizar um sonho gerado em seu “ventre político”. “Estou me preparando emocionalmente para esse dia. Confesso que não sei avaliar o tamanho da minha emoção”, disse.

Travessia da Saudade na despedida


O Governo do Amazonas, através da Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Amazonas (SNPH), definiu a nova estrutura de funcionamento dos Portos da Ceasa e do São Raimundo com a inauguração da Ponte Rio Negro, no dia 24 de outubro. A travessia Manaus–Iranduba por balsa será desativada e a Estação Hidroviária do São Raimundo passa a funcionar como porto de transbordo de cargas e passageiros. Com isso, a SNPH transfere parte da estrutura do local, que conta com seis balsas e 80 funcionários, para o Porto da Ceasa, assumindo a travessia para o Careiro da Várzea, e cria o serviço de travessia por balsa entre os municípios de Nova Olinda do Norte e Autazes.
As mudanças seguem diretriz do governador Omar Aziz e têm como meta melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população. As balsas que fazem a travessia Manaus–Iranduba vão operar normalmente até a noite do dia 24 de outubro. A partir da manhã do dia 25 de outubro, quando a Ponte Rio Negro será liberada para o tráfego de veículos, o serviço não estará mais disponível. Das seis balsas de propriedade do Governo Estadual operando no São Raimundo, cinco serão transferidas para a Ceasa e uma para o porto de Nova Olinda do Norte.
A partir do dia 30 de outubro, a SNPH assume a travessia no Porto da Ceasa substituindo as duas empresas que atualmente respondem pelo serviço. Segundo estimativa da SNPH, em média 20 mil pessoas utilizam as balsas particulares para fazer a travessia Manaus–Careiro da Várzea, todos os meses.
Até dezembro deste ano, todas as seis balsas de propriedade do Governo Estadual serão reformadas. Durante esse período, a travessia na Ceasa será feita com quatro balsas, que vão operar em revezamento até que todas tenham sido reformadas. De acordo com o diretor-presidente da SNPH, coronel Luiz Gonzaga, o custo médio para a revitalização de cada balsa é de R$ 1,6 milhão e os recursos já estão garantidos pelo Governo do Estado, com pedido de licitação já encaminhado à Comissão Geral de Licitação (CGL).
Para operar com o novo quantitativo de balsas, o Porto da Ceasa vai receber os dois cavaletes de atracação que eram utilizados na travessia do São Raimundo. Em fevereiro de 2010, o Governo do Estado entregou o terminal da Ceasa após obras de reforma e ampliação. Outros dois cavaletes serão colocados no porto do Careiro da Várzea, em fase de construção pelo Governo Estadual. As obras estão com mais de 30% do percentual físico pronto e se encontram na fase de retirada de material inservível e terraplanagem do terreno. A previsão é de que a obra seja entregue em janeiro de 2012, conforme a Secretaria de Estado de Infraestrutura do Amazonas (Seinfra).
Outra novidade é que a SNPH vai ampliar em cinco horas o tempo de funcionamento das balsas na travessia Manaus–Careiro da Várzea, além de implantar um controle mais rigoroso dos horários de chegada e saída das embarcações. Com isso, a população poderá utilizar o serviço de travessia intermunicipal no Porto da Ceasa das 4h até a meia noite.

Travessia Nova
Olinda-Autazes
Compromisso de campanha do governador Omar Aziz, a travessia por balsa entre os municípios de Nova Olinda do Norte e Autazes será implantada a partir de janeiro de 2012, quando todas as seis balsas de propriedade do Governo terão suas reformas concluídas. Atualmente, apenas embarcações tipo recreio e lanchas ancoram nos portos. Com o novo serviço, a expectativa é facilitar o escoamento da produção agrícola, dinamizando a economia dos municípios, além de melhorar os meios para o trânsito da população.

Travessia da Saudade
Os aquaviários que trabalham na operação das balsas da travessia Manaus–Iranduba, entre servidores públicos e privados, estão preparando um ato de despedida para marcar o fim do serviço, que será desativado pela Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Amazonas (SNPH) a partir do dia 25 de outubro com a inauguração da Ponte Rio Negro.
Segundo o diretor-presidente da SNPH, coronel Luiz Gonzaga, a travessia da saudade deve reunir os mais de 80 aquaviários que trabalham com as balsas, além da participação de familiares e amigos. A última travessia ocorrerá no dia 25 de outubro, às 18h, com saída de Manaus. As dez balsas que operam no Porto do São Raimundo, seis de propriedade do Governo Estadual e quatro pertencentes a empresas privadas, sairão em comboio percorrendo o trajeto até Iranduba e depois retornando a Manaus.
Durante 35 anos, a travessia de balsa no Porto do São Raimundo foi a única alternativa para o escoamento da produção do setor primário, o trânsito de mercadorias e o deslocamento da população entre Manaus e os municípios da margem direita do Rio Negro. Por mês cerca de 100 mil pessoas fazem a travessia, conforme estimativa da SNPH.

Reestruturação do
Porto do São Raimundo
O terminal hidroviário do São Raimundo começa a operar na modalidade de transbordo de cargas e passageiros em novembro deste ano. Inicialmente, o porto vai receber as embarcações que atualmente atracam em uma área irregular que funciona em baixo da ponte que liga o bairro São Raimundo ao Centro de Manaus. São cerca de 50 barcos que navegam, por semana, pela calha do Rio Negro transportando gêneros alimentícios, produtos agrícolas e diversas mercadorias.
O Porto do São Raimundo possui um flutuante para receber as embarcações, mas o projeto do Governo do Estado é aumentar a capacidade atual de atracação e dotar o local de infraestrutura de embarque e desembarque semelhante à existente no Porto de Manaus, no Centro. Para isso, a SNPH apresentou ao Ministério dos Transportes um projeto para a construção de um flutuante com berços, com capacidade de atracação de 50 barcos por vez.
No valor total de R$ 8 milhões, o projeto já passou por análise operacional do Ministério, mas ainda está em fase de tramitação para aprovação. “A construção do flutuante, após todas as licitações realizadas, é rápida. Os estaleiros levam em média 90 dias para entregar a estrutura do flutuante pronta para uso”, informou o diretor-presidente da SNPH, coronel Luiz Gonzaga.
O Governo do Estado incluiu a área em baixo da ponte do São Raimundo, onde está localizado o porto clandestino, na terceira fase do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim). A previsão de investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é da ordem de US$ 280 milhões, com contrapartida de US$ 120 milhões do Governo Estadual na nova fase do programa. Estão previstos o reassentamento de 1.545 famílias e obras nos bairros de São Raimundo, Glória, Aparecida, Presidente Vargas, e Centro (Bairro do Céu).
As obras iniciam pela margem esquerda do São Raimundo devido a facilidade de logística de proximidade da área central da cidade. “Essa parte do Prosamim será a mais bonita, pois vai recuperar as áreas degradadas na orla do Rio Negro e devolver a beleza natural à frente da cidade”, destacou Omar Aziz. Com a recuperação, segundo ele, será possível devolver às praias ao bairro de São Raimundo, construir prédios de apartamentos para os moradores, parques e áreas de lazer.

Iranduba na Compensa

O Governo do Amazonas definiu a estrutura de funcionamento do transporte coletivo de passageiros entre Manaus e Iranduba após a inauguração da Ponte Rio Negro. A partir do dia 25 de outubro, quando a ponte será liberada para o tráfego de veículos, os ônibus urbanos de Iranduba (a 27 quilômetros da capital) terão sua rota estendida até o início da avenida Coronel Cyrillo Neves (antiga Estrada da Estanave), no bairro Compensa II, zona oeste de Manaus, onde haverá ponto de embarque e desembarque de pessoas, que estará interligado ao transporte coletivo da cidade.
Os principais pontos da integração metropolitana do transporte coletivo foram definidos pelo governador Omar Aziz, nesta segunda-feira (17), em reunião na sede do Governo, no bairro Compensa II, com o vice-governador, José Melo, o diretor da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Amazonas (Arsam), Fábio Alho, e o secretário Municipal de Transporte Urbano de Manaus, Marcos Cavalcante.
Com a integração, a população da Região Metropolitana de Manaus (RMM) terá uma nova alternativa para a locomoção intermunicipal, além da travessia por lancha no porto do São Raimundo, que continuará em funcionamento sem alterações após a inauguração da ponte Rio Negro. “O transporte rodoviário intermunicipal, aquele em que o passageiro faz o percurso da rodoviária de um município para a de outro, seguirá normalmente sem sofrer alterações”, explicou o presidente da Arsam.
Em Iranduba, o transporte urbano é feito por duas empresas privadas que operam com um total de vinte ônibus. Eles percorrem trechos urbanos e rurais do município e cobram uma tarifa de R$ 3,50. A rota das linhas dentro do município não será alterada. A única mudança será a expansão do itinerário até a cabeceira da ponte, em Manaus. “O ponto exato onde vamos instalar a parada de embarque e desembarque de passageiros, em Manaus, será delimitado amanhã (terça-feira), após visita ao local. Os ônibus do transporte urbano de Iranduba vão trazer as pessoas para Manaus e levá-las para Iranduba”, afirmou Fábio Alho.
Em Manaus, os passageiros que vierem de Iranduba no transporte coletivo urbano e quiserem se deslocar para outros pontos da cidade terão que pagar a tarifa do sistema na capital, que atualmente é de R$ 2,25. A Secretaria Municipal de Transportes Urbanos de Manaus (SMTU) ainda estuda quais linhas de ônibus terão as rotas adaptadas para atender à população na cabeceira da Ponte Rio Negro.
quarta-feira (19), o convênio para oficializar a integração do transporte coletivo. Fábio Alho reforça que não será permitida a travessia por mototaxi e taxi lotação através da ponte, conforme proíbe o Código Nacional de Trânsito.

Conversa ao pé do ouvido

Além de encurtar as distâncias entre os municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM), a Ponte Rio Negro, que inaugura na próxima segunda-feira, dia 24 de outubro, data do aniversário da cidade, vai levar internet banda larga mais veloz para o outro lado do rio. O Governo do Estado, por meio da empresa Processamento de Dados Amazonas S/A (Prodam), está instalando cerca de 9 quilômetros de cabos de fibra ótica, da sede do Governo, na avenida Brasil, Compensa, até a cabeceira da Ponte, no lado de Iranduba.
Entusiasta do processo, o governador Omar Aziz ressalta que a rede de fibra ótica vai garantir a transmissão de dados e de imagem em velocidade de Gigabites por segundos, uma nova realidade para aquela região, hoje atendida por internet via satélite e de baixa qualidade. “A Região Metropolitana precisa ter cobertura de internet adequada à sua realidade. As perspectivas de desenvolvimento que se abrem a partir da inauguração da ponte são enormes. Teremos expansão industrial, comercial e residencial para aquela área”, explica, ao destacar, também, seu plano de construir em Iranduba a Cidade Universitária, que vai integrar todas as unidades da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
O diretor presidente da Prodam, Tiago Paiva, ressalta a importância da iniciativa, que permitirá a interligação de órgãos públicos de Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, entre outros municípios da RMM, à Rede Metropolitana de Comunicação de Dados de Manaus (MetroMao), o sistema de cabeamento de fibra ótica de transmissão de dados do Governo do Amazonas.
De acordo com o secretário da Região Metropolitana, René Levy Aguiar, a ligação dos municípios da RMM por uma rede de fibra ótica confiável e de alta velocidade vai garantir a interação permanente e constante entre eles, projeto que vem sendo chamado de conurbação virtual. O projeto vai além dos órgãos públicos e poderá integrar empresas de comunicação que atuam no Estado e que têm interesse em estender seu alcance e melhorar a atuação nos municípios.

Monitoramento
por câmera
Ao mesmo tempo em que instala os cabos de fibra ótica, a Prodam está implantando, ao longo da ponte, dez câmeras que vão permitir o monitoramento de toda a movimentação na área, além de um sistema informatizado para integrar os órgãos do Centro de Controle de Operações. “Estamos trabalhando, hoje, para fazer a integração tecnológica entre o software de monitoramento e os sistemas estaduais de trânsito e segurança. A previsão é de que, já na inauguração da ponte, essa estrutura esteja toda montada”, afirma Tiago Paiva.
Quatro das dez câmeras instaladas na ponte terão a função de fazer a leitura de placas, modelo e cor dos veículos, o que vai possibilitar ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM) cruzar os dados colhidos com o Sistema de Controle de Veículos (CVMT) do Estado do Amazonas. Paiva acrescenta que estas câmeras ficarão estrategicamente posicionadas nas cabeceiras da ponte, em Iranduba e Manaus. As outras seis câmeras terão o software integrado ao sistema de monitoramento do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops).
Sob a coordenação do Detran-AM, a base do Centro de Controle de Operações vai funcionar no local onde estava instalado o canteiro de obras da ponte. Neste espaço, a Prodam instalará também um link de internet integrado com a rede MetroMao, que vai permitir maior velocidade no tráfego dos dados entre o Centro de Controle de Operações e outros órgãos do Governo do Estado.
Além do Detran-AM, irão também atuar na base de operações a Defesa Civil do Estado, Polícia Militar, Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (Arsam), Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) e outros.

Um presente para o futuro


A Ponte sobre o Rio Negro terá um comprimento total de 3.505 metros, incluindo aí as rampas de acesso nos pontos de chegada e saída em Manaus e em Iranduba. Em termos de vãos, serão 73 vãos, sendo que estes vãos terão – em sua grande maioria, uma extensão 45 metros entre cada pilar.
A extensão do trecho estaiado – onde estarão afixados os canos de sustentação, chamados estais, será de 400 metros. Ainda nesse trecho estarão os dois maiores vãos da ponte, em sua parte central, com 200 metros de comprimento, sendo um de cada lado da torre central, em formato de diamante, que terá exatos 182 metros de altura.
A largura total da ponte será de 20,70 metros, o que disponibilizará quatro faixas de tráfego – duas de cada pistas, além de passeio para pedestres em ambos os lados da pista. No trecho estaiado, a largura será um pouco menor, da ordem de 20,60 metros, por conta da colocação dos estais, dos cabos de fixação e apoio nesse trecho.
A altura do vão central será de 55 metros, contados do tabuleiro da ponte até o bloco do pilar maior na cota 30, ou seja, na maior enchente do rio. Na vazante, esse número aumenta. O secretário de Infra-Estrutura, Marco Aurélio de Mendonça, disse, exemplificando, que “na hipótese de que o rio tenha uma vazante de 10 metros, esse número subirá para 65 metros”. Esse número permite que transatlânticos, que navios de grande porte possam passar por sob a ponte e chegar até o arquipélago das Anavilhanas ou outro destino qualquer, sem nenhuma preocupação. Essa cota poderia ser bem menor, reduzindo consideravelmente o custo da obra, mas por determinação do Governo do Estado essa cota foi mantida para garantir total segurança e tranqüilidade para a navegação a montante da ponte, ou seja, em direção às cabeceiras do rio.
Voltando a falar da torre central, seu formato em diamante será o primeiro a ser construído no Brasil, com uma altura de 182 metros, o que equivale a um prédio de 60 andares. “Uma pessoa que se posicionasse no ponto mais alto desse pilar, teria uma visão bem abrangente do cenário local, talvez até do arquipélago das Anavilhanas de um lado, e do Encontro das Águas a jusante”, explicou o secretário.
Esse vão central – com 400 metros de extensão, terá o apoio de 104 estatais, que são os cabos de sustentação. Aponte toda terá 426 vigas pré-moldadas. Os locais de acesso, de um lado e outro, aqui em Manaus e no Iranduba, foram escolhidos a permitir uma inclinação mínima da rampa, que ficará em 3,01% - no máximo, o que permitirá o tráfego de carros e cargas de qualquer porte, como por exemplo de tijolos, sem os problemas verificados atualmente quando do desembarque das balsas, cuja inclinação não é a ideal para esse tipo de carga.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Três Marias encanta pelo cardápio e serviços


Agradável na arquitetura de chapéu de palha, regional pela rusticidade que oferece conforto e bem situado na geografia de Manacapuru, o restaurante Três Marias é a bússula da gastronomia do município, sentido obrigatório de gente de bom gosto e de visitantes interessados em degustar o que há de melhor no tempero amazônico.
A comida oferecida é de primeira qualidade e prima pela diversidade de pratos, todos típicos e com tempero forte, além do gosto caseiro que é a marca da casa.
Peixes em peixadas, fritos ou assados conforme a ordem do freguês, carnes diversas, frangos com sabores alternativos, num cardápio eclético, pois oferece desde o conjunto para duas ou três pessoas, com preços especiais, até o simples prato feito com gosto de casa.
Seus proprietários Waldemar e Zilma, da família Dias Gomes, compraram o estabelecimento, mas não mudaram o nome, insistindo apenas em novidades gastronômicas que transformaram o restaurante no ponto obrigatório para a boa alimentação.
O filho David, faz questão de servir cada mesa e ainda faz fotos que são expostas, como em grande vitrine, na parte interna do restaurante, enquanto Waldemar fiscaliza a qualidade, o atendimento e pede sugestões da clientela. “Queremos ser uma grande família com todos os nossos clientes” explica.

Ramiro faz cosméticos de frutas regionais


Um empresário de Manacapuru, Ramiro Sarmento, que é proprietário do Hotel Manacapuru, na rua 16 de julho, no centro da cidade, resolveu inovar nas atividades e no ramo escolhido.
Observando a importância da natureza na vida do homem do interior, percebeu que é possível extrair de frutas, raízes e sementes todos os tipos de cosméticos e fármacos capazes de ajudar na melhoria da qualidade de vida da população.
Apostando nisso contratou pesquisa e com o resultado na mão iniciou um trabalho de produção de sabonetes com a essência de frutas regionais, desde o açaí ao cupuaçu, passando por ervas, todas de alto valor para a pele graças aos nutrientes de sua composição.
O produto final vem sendo a sensação nas feiras e exposições, sendo caçados por turistas e visitantes que querem experimentar a novidade e divulgar o que vem sendo considerado em todo o mundo como a melhor forma de sustentabilidade, pois a matéria prima utilizada não exige derrubadas e nem uso incorreto do solo e do meio ambiente.
Ramiro acredita no investimento e continua realizando pesquisas, agora para ampliar a atividade, abrir o mercado para produção em escala e até mesmo passar a investigar, com pesquisas cientificas contratadas, a utilização da riqueza da natureza amazônica na produção de fármacos.
“Não queremos apenas ser um empresário, mas um colaborador da comunidade que precisa de produtos de alta qualidade com acesso para todos” garantiu Ramiro Sarmento.

As eleições 2012 estão aí



O 54º Encontro do Colégio de Presidentes de TREs reuniu em Minas Gerais, entre os dias 18 e 20 de agosto, dirigentes dos Tribunais Eleitorais do Brasil para a discussão de temas relevantes relacionados às próximas eleições e à Justiça Eleitoral. Dentre os representantes dos 24 TREs presentes no encontro, a desembargadora Graça Figueiredo, presidente do TRE-AM, aproveitou a oportunidade para expor as dificuldades de alcance da Justiça Eleitoral a toda a população do Amazonas.
Com o tema “Adicional de Atividade Penosa”, a desembargadora abriu o primeiro dia de debates do evento e defendeu a gratificação extra desses servidores. “O Amazonas tem dimensões continentais. Temos áreas em que você vai de jato, como São Gabriel da Cachoeira. Outros municípios, se você for navegando, passa até 10 ou 12 dias para chegar, como é o caso de Itamarati. Temos uma época de grande cheia e outra época de grande seca, onde não entra canoa e não dá para caminhar”, contou.
A presidente afirmou ainda que, em determinados casos, as dificuldades chegam a extremos. “Não conseguimos, para as eleições gerais do ano passado, levar nem equipamentos e nem pessoal para um município perto de Manaus. O exército foi quem nos ajudou com um helicóptero possante, fazendo rapel para chegar lá”, completou. Por conta disso, Graça reforçou, durante o Colégio de Presidentes, a ideia de que os funcionários precisam de um estímulo para que possam criar uma massa crítica nos municípios de acessos mais difíceis. Dessa forma, os cidadãos se fixariam nesses locais e estabeleceriam uma relação de maior confiança com a Justiça Eleitoral para o cumprimento de sua missão constitucional.

Planejamento das próximas eleições em andamento
A desembargadora Graça Figueiredo, cujo mandato à frente do TRE-AM termina no ano que vem, afirma que iniciará os preparativos para as próximas eleições municipais. Uma das ações planejadas para ainda este ano é a visita ao estado da ministra Carmem Lúcia, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral. O objetivo é que a ministra conheça as dificuldades enfrentadas pela Justiça Eleitoral do Amazonas, principalmente nos municípios de fronteira. “Pretendo deixar toda a máquina engrenada para que possamos realizar nosso trabalho, que é muito difícil”, confirmou.
Durante o evento, outra discussão envolvendo o processo eleitoral brasileiro foi acerca da implantação da biometria. Com a iniciativa, a identificação dos eleitores no momento da votação seria realizada por meio de impressões digitais. O projeto está sendo testado em algumas cidades do país e será ampliado gradativamente. Segundo o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do TSE, nesta primeira fase, os municípios do Amazonas não serão contemplados com a biometria. Graça afirmou que está intermediando essa ação junto a Lewandowski: “Já pedi várias vezes ao ministro. Ele disse que há um trabalho sendo realizado e que o Amazonas, não sei se até o ano que vem, deverá iniciar o processo biométrico”.

Lei da Ficha Limpa segue indefinida
Tema dos principais debates durante o 54º Encontro do Colégio de Presidentes de TREs, a aplicabilidade da Lei Ficha Limpa foi motivo de preocupação por parte dos magistrados presentes na reunião. Com a proximidade das eleições municipais, que serão realizadas em outubro de 2012, os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais demonstraram insegurança com a demora do julgamento da constitucionalidade da Lei Complementar nº 135/2010 pelo Supremo Tribunal Federal.
Em consonância com a opinião da maioria dos presidentes dos TREs, a desembargadora Graça Figueiredo deixou clara sua posição favorável quanto à vigência da lei de iniciativa popular. “Quanto à Ficha Limpa, estamos aguardando que seja julgado o mérito da ação. Queremos que seja julgado da melhor forma, coibindo essas pessoas que não têm capacidade moral de exercer mandato em procuração, para que elas sejam banidas do processo eleitoral e para que o povo possa ter assegurado pessoas de boa índole, que possam representá-lo com dignidade em todas as áreas do Legislativo”, defendeu.
A insegurança dos desembargadores também é explicada pela indefinição das ações já movidas pela Justiça Eleitoral para a cassação de candidatos que não se enquadram na Lei. “Relatamos à ministra Carmem Lúcia, que é uma pessoa muito inteirada do que se passa na Justiça Eleitoral de todo o país, que 21 estados do Brasil já haviam cassado pessoas por causa da questão da Ficha Limpa e tivemos que retroceder por obediência ao nosso maior tribunal, que é o STF”, revelou a presidente do TRE-AM.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pedágio é necessário pelos serviços na ponte


A cobrança de pedágio pelo uso dos serviços da ponte que liga Manaus a Iranduba, a partir da comunidade de Cacau Pirera é absolutamente necessária para não colocar na conta do erário público e por conseqüência nas costas de toda a população.cotas diminuídas em função do gasto extra desta atividade.
“Não será menos de dois a três milhões o dispêndio do Governo do Estado com os serviços necessários para atender bem os usuários da ponte, como guinchos, atendimento médico, recuperação da pista, iluminação e a própria cobrança que exige material e pessoal. Muita gente que mora em Cacau Pirera ou nos municípios vão preferir o uso direto ou a conexão fluvial, com a utilização dos barcos, em linha direta para o centro, evitando pagar duas passagens de ônibus e sofrendo no trânsito” explicou Chico Preto.
O raciocínio é que o grande beneficio para as comunidades privilegiadas com a ponte, que representou investimentos de um bilhão de reais, não pode exigir mais recursos do Governo, significando corte nos demais municípios.
“Hoje paga-se, por carro pequeno 30 reais nas balsas, que são demoradas e via de regra, impontuais, porque é o único meio de deslocamento de uma lado para o outro do Rio Negro. O pedágio será infinitamente menor e faz justiça na distribuição de
O deputado explica que só vai pagar o pedágio quem usar os serviços e não é justo passar o compromisso para toda a coletividade, inclusive dos demais municípios que terão suas serviços” afirmou Chico Preto.
Mas para o deputado o valor a ser cobrado não é pela construção da ponte, mas pelos serviços essenciais que serão implantados para o conforto, comodidade, segurança e garantia de direitos de quem a usará. “Os passageiros de ônibus, por exemplo, poderão ter um acréscimo de centavos na tarifa, ou talvez o pedágio do ônibus não seja transferido para eles” acrescentou Chico Preto.
Mostrando que cada caso é um caso, na analise da utilização da ponte por classes, Chico Preto lembrou, por exemplo que, caso o Governo instale do outro lado do rio a Cidade Universitária, os estudantes merecerão um estudo especial sobre a isenção total ou parcial dos valores fixos. “ Tudo será visto e revisto com equidade e com justiça social” garantiu.

Beruri se prepara para III Festa da Castanha


Acontece nos dias 5 a 7 de setembro de 2011, o maior evento cultural do município de Beruri, uma mega produção está sendo preparado para a 3 edição da Festa da Castanha, varias banda locais e regionais irão passar pelo palco principal da festa, durante os três dias do evento os visitantes vão poder as belezas naturais do município além de degustar a culinária local, várias atividades esportivas e culturais irão acontecer durante os três dias da festa, o ápice da festa é a escolha da Rainha da Castanha 2011 onde cincos belas garotas irão concorrer a premiação de uma moto o concurso esse ano leva a chancela de Lindon Jhonson produções visuais que promete para esse ano uma super viagem de beleza luxo e sensualidade, os shows do palco principal ficaram por conta das bandas, Rabo de Vaca, Essence, 100% abusado, Impacto,Tsuname, Dance e Balance, Nova Honda e The Brothers e Banda Veneno, o evento será realizado pela Prefeitura de Beruri com o apoio o Governo do Estado.