sexta-feira, 15 de junho de 2012

A cachoeira do silêncio

Pe. João Mendonça, sdb
            Silêncio é uma atitude importante, sobretudo diante do Mistério de Deus. Jesus mesmo viveu o silêncio em sua vida em várias circunstâncias, contudo era um silêncio fecundo, cheio de palavras e gestos concretos. O mutismo é outra coisa muito diferente. Aquele que se cala diante da verdade é como Pilatos, que pergunta, mas não quer ouvir a resposta.
            As CPIs que estamos acompanhando, Cachoeira e Demóstenes, estão rodeadas de mutismo. Alguns gritam, talvez não sejam os mais honestos, outros calam, para não criar mais fatos contra si mesmos, mas nada disto é silêncio. Nenhuma atitude de silêncio diante da verdade revela justiça; aliás, mantém um certo ar de suspeita e deselegância.
            Um certo mutismo diante da corrupção que grita roucamente nos âmbitos do poder escandaliza a todos nós. Estamos numa sociedade que não consegue mais se comunicar, como bem disse Bento XVI em sua homilia no domingo de Pentecostes 2012. Uma sociedade da era mediática, contudo as pessoas se tornam cada vez mais distantes e não se entendem mais. O papa chegou a usar o termo “inimigo do outro”. É um ser humano acuado e confuso em meio a tantas informações, mas desorientado e perdido sem a clareza da verdade.
            O rio Negro mostrou sua força e invadiu os espaços da cidade causando um transtorno social, econômico e político que mexe com nossa imaginação. Surgem ações solidárias para ajudar os ribeirinhos, a Igreja se envolve para socorrer os que mais sofrem, todos nos sensibilizamos para criar uma ação sinérgica e humanitária. Espero que este problema social e natural não seja usado nos discursos políticos para expor os já sem casa e sem socorro, mas para encontrar saídas publicas para questões sociais hoje previsíveis. O que falta é vontade política e seriedade no governo.
            A sociedade assiste quase que indiferente as cachoeiras do silêncio e sabe que de tudo isto o que sobrará é pizza grátis para quem já vive sugando o bem comum. Que Deus nos ajude.


“Voa Viola” encantou o Teatro Amazonas

Uma noite que teve a viola como protagonista da festa que reuniu artistas de diversos cantos do Brasil para mais uma noite de apresentação o projeto Voa Viola – Festival Nacional de Viola. A festa aconteceu no último sábado, no Teatro Amazonas e teve a apresentação especial do cantor, compositor e violeiro Chico César.
A introdução da festa ficou com os curadores e violeiros Paulo Freire de São Paulo e Roberto Correia do Distrito Federal. A cada artista que saia do palco, dava a vez para simpatia e entrosamento dos dois anfitriões da festa.
Com “causos”, canções e cantigas, Paulo Freire deu em seu discurso, a maior referência ao crescimento que a viola tem sofrido ao longo dos dois últimos anos, desde o inicio do festival. “A viola pode ser considerada como um movimento comportamental e cultural. Em cada canto do País, esse é instrumento é utilizado de forma diferente, é confeccionado com madeiras apropriadas para cada tipo de som que se espera. E essa pluralidade é o que mais fascina dentro da música brasileira”, defendeu o curador e violeiro.
A primeira atração da noite foi o quarteto Viola Arranjada, de Campinhas-SP com um exemplo peculiar de sincronia e carga de sentimento na apresentação de cada música. Virtuosos, os rapazes levantam o sinal positivo que demonstra toda importância que a viola tem dentro da música brasileira.
Seguindo a noite e dando vez ao sertanejo dos adolescentes Felipe & Fernando, uma nova geração de violeiros que não abrem mãos de suas raízes e enfatizam assim o folclore e costumes de Porto Ferreira-SP. Com os dois irmãos, Felipe com 14 anos e Fernando com 11, a dupla está ativa desde oito e seis anos de idade, sempre se destacando em festivais e programas de televisão.

JULIANA ESPECIAL
A energia de um violeiro é tão intensa que até o silêncio é elemento principal para retratar o clamor do sertão. Dona de poucas palavras, a convidada especial Juliana Andrade carregou o ar com feminilidade sem interferir na autenticidade do som.
Com uma flor rosa na ponta da viola, Juliana conseguiu dominar o instrumento de uma maneira muito única. Ela chegou a transformar o som da viola em guitarra em pleno palco do Teatro Amazonas. Acompanhada pelo violeiro Cleiton Torres, Juliana disse com sua habilidade que a participação das mulheres no circuito da viola é importante, autêntico e valorizado.
Para mesclar ainda mais a noite, a dupla Edmilson Ferreira e Antônio Lisboa assumiu o microfone e começou sua apresentação com a sextilha “Estou  Vindo ao Amazonas”. Neste repente, os artistas falaram sobre política, enchente e as vantagens de se morar no Estado.
Encerrando a noite com “chave de ouro”, o cantor, compositor e violeiro Chico César compartilhou seu talento com o público. Emocionado, Chico explicou a importância que a viola teve no inicio de sua carreira. “Comecei a tocar viola caipira aos 14 anos de idade, tive ótimas experiências com o instrumento e confio no crescimento dele a cada vez mais”, defendeu.
Chico tocou em companhia do jovem Dani Black, também parceiro nas modas de viola. A apresentação do artista pôde contar com as músicas “Beradêro”, “Por Causa de Um Ingresso do Festival Matou Roqueira de Quinze Anos”, “Folias de Príncipe” e até a pedidos do público, no improviso a sátira “Odeio Rodeio”.
Em homenagem aos 100 anos de Luiz Gonzaga, o encerramento da festa ficou com a interpretação de todos os artistas da noite, acompanhando Chico César com a música “Asa Branca”.
Patrocinadora máster do projeto, a Caixa Econômica Federal pretende dá uma nova visibilidade à cultura brasileira. De acordo com o Consultor de Marketing Regional da Caixa, Roberto Roger, o incentivo da viola, música e no sentimento cultural só tem a crescer no País. “Sempre buscamos estar próximo daquilo que vai fomentar grandes frutos, o Voa Viola já tem seu destaque no resto do país e estamos assim que nos próximos anos o estilo possa crescer e colher bons frutos, é possível que no próximo ano, essa parceria se mantenha e para os futuros períodos ainda mais”, argumentou.
O encerramento do festival será no próximo dia 14 de junho, no Teatro Carlos Gomes no Rio de Janeiro. Vale lembrar que todas as apresentações do festival foram transmitidas ao vivo pelo portal www.voaviola.com.br
Concurso

 

A Polícia Federal lançou três editais de concursos públicos para o total de 600 vagas de nível superior: 100 de perito criminal federal, 150 para delegado e 350 para escrivão. Os editais foram publicados na Seção 3 do "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (11). O Cespe/UnB, organizador do concurso, disponibilizou também os editais em seu site. As vagas são para os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima e em unidades de fronteira
As vagas que surgirem em decorrência do resultado do concurso de remoção, feito por funcionários da PF que pedem para serem transferidos de local de trabalho, não serão necessariamente oferecidas para os candidatos que terminarem o Curso de Formação Profissional dos concursos lançadas nesta segunda.
Perito
Para perito, o salário é de R$ 13.368,68. O candidato deve ter diploma de conclusão de curso superior em ciências contábeis ou ciências econômicas; engenharia elétrica, engenharia eletrônica, engenharia de telecomunicações ou engenharia de redes de comunicação; ciências da computação, informática, análise de sistemas, engenharia da computação ou engenharia de redes de comunicação; engenharia agronômica; geologia; engenharia química, química industrial ou química; engenharia civil; biomedicina ou ciências biológicas; engenharia florestal; medicina; odontologia; farmácia e engenharia elétrica. O candidato deve ter ainda carteira nacional de habilitação de categoria, no mínimo, B.
Delegado
Para delegado, o salário também é de R$ 13.368,68. O candidato deve ter nível superior em direito e carteira nacional de habilitação de categoria, no mínimo, B.
O delegado instaura procedimentos de investigação, orientação e comando, supervisiona e executa missões de caráter sigiloso, participa na execução de medidas de segurança orgânica, entre outras atividades.

As inscrições devem ser feitas pelo site
http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_12_delegado
das 10h de 18 de junho às 23h59 de 9 de julho. A taxa é de R$ 150.

Escrivão
Para as 350 vagas de escrivão, os candidatos devem ter diploma de conclusão de curso superior em nível de graduação em qualquer área e carteira nacional de habilitação de categoria, no mínimo, B. O salário é de R$ 7.514,33.

O escrivão dá cumprimento às formalidades processuais, lavra termos, autos e mandados, observando os prazos necessários ao preparo, à ultimação e à remessa de procedimentos policiais de investigação, acompanha a autoridade policial, sempre que determinado, em diligências policiais, dirige veículos policiais, cumpre medidas de segurança orgânica, atua nos procedimentos policiais de investigação e desempenha outras atividades de natureza policial e administrativa, bem como executa outras tarefas que lhe forem atribuídas.

As inscrições devem ser feitas no site
www.cespe.unb.br/concursos/dpf_12_escrivao
das 10h do dia 18 de junho até as 23h59 do dia 9 de julho. A taxa de inscrição é de R$ 125.Datas das provas
A prova objetiva e a prova discursiva para todos os cargos terão a duração de 5 horas e serão aplicadas na data provável de 19 de agosto, no turno da manhã. As provas serão aplicadas em todas as capitais do país.

600 na Polícia Federal
Vicente Lopes quer rampas de acesso para deficientes nas casas de show

Samba nivelado

Bares, boates, casas de show ou similares, terão rampa para permitir acesso a portadores de deficiência física, caso o governador Omar Aziz (PSD) sancione o Projeto de Lei do deputado estadual Vicente Lopes (PMDB), aprovado na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), na semana passada.
“Esse projeto torna obrigatório a construção de rampas nas casas de show e de espetáculos, onde é grande a presença do público e muitas vezes as pessoas que têm dificuldade de locomoção são esquecidas”, diz Vicente Lopes.
De acordo com o projeto, caberá ao Corpo de Bombeiros fazer a fiscalização da construção das rampas. “Eu me sinto feliz por esse projeto ter sido aprovado pelos meus colegas deputados. É um projeto que obriga o Corpo de Bombeiros a fazer a inspeção para o funcionamento das rampas de acesso aos cadeirantes. É uma oportunidade para aquelas pessoas que, por qualquer motivo, têm dificuldades de locomoção e não conseguem ter acesso a esses lugares com toda a tranquilidade. Essas pessoas têm os mesmos direitos de quaisquer outras ao lazer e ao entretenimento”, diz Vicente Lopes.
Segundo o deputado, a ideia do projeto surgiu após ouvir a queixa de uma funcionária do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), que é cadeirante. “Ela me abordou no corredor e perguntou: ‘deputado, vocês acham que nós, só porque somos cadeirantes, não temos o direito de ter acesso ao lazer?’ Então eu perguntei por que ela dizia isso e a sua resposta foi a de que, em nenhum local de festa ou casas de shows em Manaus, tem rampa de acesso aos cadeirantes”, conta Vicente Lopes .
Vicente Lopes acredita que a lei receberá a sanção de Omar Aziz. “Creio que o governador, pela sua sensibilidade e deferência que tem demonstrado no tratamento às pessoas portadoras de necessidades especiais, vai sancionar a lei aprovada na ALEAM. E ter a oportunidade de ver aprovado um projeto como esse, me faz pensar que vale a pena ter um mandato eletivo, vale a pena ser deputado estadual”, afirma.
Código Florestal: emendas garantem produção agrícola dos ribeirinhos‏
 Apoio aos agricultores
Caso sejam utilizadas para produção de alimentos em base familiar, as várzeas não serão consideradas Áreas de Preservação Permanente. Isso é o que prevê uma das seis emendas apresentadas pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) à Medida Provisória 571/2012, enviada ao Congresso Nacional com o objetivo de suprir as lacunas provocadas pelos vetos da presidente Dilma Roussef ao Código Florestal.
A intenção, segundo a senadora, é garantir meios legais de exploração de atividade econômica sustentável e da agricultura familiar para as pessoas que moram no interior do Amazonas. “Principalmente ribeirinhos e indígenas que praticam a agricultura de subsistência”, explica. 
Vanessa lembra que as áreas de várzeas têm índices de fertilidade de culturas agrícolas muito superiores às áreas de terra firme. “São a base do sustento de diversas famílias no interior da Amazônia, além de serem consideradas áreas de extrema importância para a biodiversidade local”, ressalta. 
Nessa linha de garantia da manutenção da atividade econômica de forma sustentável desenvolvida pelos ribeirinhos, segue também a emenda que autoriza a continuidade de atividades agropastoris, de ecoturismo e sustentáveis praticadas pelas populações tradicionais em áreas de várzea ou planície de inundação da floresta amazônica ou igapó. 
E por falar em igapó, uma outra emenda da senadora inclui a conceituação dessa área no artigo 3º., que define vários termos florestais. Segundo o texto igapó são “áreas marginais aos leitos dos rios sujeitas a enchentes e inundações permanentes, tendo como característica a presença de vegetação perenifólia (que mantêm, permanentemente, folhas verdes) e adaptada ao meio aquático”. 
Outra emenda da senadora faz ao artigo 3º. modifica o conceito de “leito regular”, levando em conta o regime de cheias e vazantes dos rios amazônicos, não contemplado no conceito atual da MP.

Recuperação - Há emenda também obrigando as empresas concessionárias de serviços de abastecimento de água, de geração de energia hidrelétrica, assim como as que atuem nos ramos de mineração, públicas e privadas, a investirem na recuperação e manutenção de vegetação nativa em Áreas de Preservação Permanente, existentes na bacia hidrográfica em que ocorrer a exploração.  
A senadora justifica que essa emenda visa assegurar a preservação ambiental de forma mais efetiva. “A exploração de petróleo e gás natural são atividades que ocasionam danos ambientais advindos das estruturas necessárias para sua extração, por isso a necessidade de garantir a contrapartida em investimento”, ressalta. O investimento deve ser de 1% do valor total da receita operacional apurada no exercício anterior ao investimento. 
As emendas de Vanessa, como todas as outras apresentadas à MP da lei florestal, serão enviadas à Comissão Mista instalada nesta terça-feira (5/6) encarregada de analisar a MP.

quarta-feira, 13 de junho de 2012


O Bairro, que completa dia 13, 48 anos de vida, e nasceu de uma invasão, agora tem as sedes do Governo do Estado e da Prefeitura. E seu povo ainda quer muito mais.

COMPENSA, CAPITAL DO AMAZONAS


Revivendo ano a ano o tempo passado do dia em que os primeiros invasores ocuparam uma área desconhecida na zona oeste de Manaus, até os momentos mais fortes de  reorganização dos grupos humanos, instalação de grandes industria, mudança da feira do Bagaço para uma feira modelo, construção da Escola de Mineração que se transformou na sede da Prefeitura, instalação da sede do Governo do Estado num prédio construído também para ser escola, os moradores da Compensa vão comemorar os 48 anos de existência do bairro que é símbolo da resistência, da liberdade e da reação.

A Compensa foi um bairro acanhado e fechado com apenas uma saída através da ponte do São Raimundo, mas atualmente tem várias alternativas graças ao trabalho do Prosamin, que mudou a feição do local e pode chegar até ao interior, por via direta da Ponte Rio Negro. Ao longo do tempo o igarapé do Franco que cortava o bairro e que foi um dos primeiros a ser deteriorado pela ocupação desordenada, ganhou linhas de concreto na administração do prefeito Artur Neto, que deixou pela metade para dar carona no futuro para o Prosamin.

O bairro teve a maior beneficiadora de madeira, a Compensa S.A, os maiores estaleiros na sua orla, mas não perdeu a força da economia substituída por outras alternativas industriais de componentes e um comercio  muito denso, apoiado por estrutura bancária, linhas de circulação de transporte coletivo e um dos primeiros, apesar de tímido shopping da cidade, mantido até hoje.

Na festa deste ano os promotores – Alfranio Perrone e Itamar Nunes – estão realizando, além do evento de música no dia  16 na rua principal em frente ao Shopping da Compensa, com inicio às 18 horas e termino às 2 da madrugada, um grande mutirão de serviços no dia 15, sexta-feira, durante toda a manhã no CSU do bairro, com serviços de emissão de documentos, distribuição de preservativos, corte de cabelo, atendimento médico ambulatorial e até mesmo opções de lazer para crianças, jovens e adultos.

O líder Alfranio explica que esta data é sempre um recomeço para o bairro porque serve como reflexão de sua história para construir o futuro. “Todos ajudam, participam e lembram da epopéia de coragem e ousadia que foi a ocupação e ordenamento do bairro” explica ele, morador da Compensa desde os primeiros momentos.

Representando a ala mais festiva  o líder Itamar Nunes considera valiosa a saga da comemoração porque evidencia que valeu a pena lutar e chegar no momento de realizações e  satisfação enquanto comunidade e agora como centro de decisão do Estado. “A proposta é a interação de esforços para o dia seguinte, porque nunca estaremos completos e sempre haverá momentos de luta na busca do ideal que imaginamos” explicou Itamar.
Parada Gay adiada para setembro

Em solidariedade às vitimas da enchente, que este ano assolou as populações do interior, mas interferiu violentamente na vida das pessoas que moram  em Manaus, a organização da Parada Gay resolveu adiar para o dia 13 de setembro a realização do evento, levando em consideração que todos os esforços devem convergir para as campanhas de arrecadação de alimentos e ajuda humanitária a estas famílias.

A organização da Parada Gay informa que continuarão sendo promovidas as ações de prevenção contra homofobia e as campanhas de orientação contra doenças sexualmente transmissíveis e que a Parada Gay ganhará contornos maior de festividade, sem perder de vista a finalidade maior que é chamar a atenção da sociedade para os males contra as minorias.

O evento, que estava marcado para o dia 8 domingo, não mudará de local e nem de grandeza na sua concepção, marcada para a avenida do Samba, através do Sambódromo, agora na nova data de 13 de setembro. Nesta sexta-feira, haverá reunião com todos os coordenadores, para a redistribuição de tarefas e compromissos para quer a festa será uma das melhores de todos os tempos.
SEJEL APOIA CORRIDA EM MANACAPURU
 Atletas de Rua
Atletas de todos os cantos do Amazonas são esperados no dia 17 de junho na Corrida de Rua Antônio Ribeiro da Silva, organizada pelo 9º Batalhão da Polícia Militar de Manacapuru (a 84 quilômetros de Manaus). A competição terá apoio da equipe de profissionais da área de Educação Física, Eventos e Comunicação da Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer (Sejel), que segue firme na intenção na interiorizar e democratizar as atividades esportivas no Amazonas.
As inscrições começaram no dia 30 de maio e vão até 8 de junho (sexta-feira), em três locais: Vila Olímpica de Manaus, Comando Geral da PM (Petrópolis, Zona Sul) e 9º BPM/Manacapuru, das 8h às 12h e das 14h às 17h. De acordo com os organizadores da corrida, o valor da inscrição é R$ 15 (em Manaus) e R$ 10 (em Manacapuru).
A prova começa às 8h e terá os percursos de 5 km e 10 km, com largada na rodovia Manoel Urbana e chegada no 9º BPM de Manacapuru. Para os atletas de Manaus, a organização do evento disponibilizará cinco ônibus, com saída às 6h da Vila Olímpica de Manaus (lotação limitada por ordem de chegada).
Os vencedores concorrem aos seguintes prêmios, nas duas distâncias: R$ 500 (primeiro), R$ 400 (segundo), R$ 300 (terceiro), R$ 200 (segundo) e R$ 100 (terceiro), além de troféus.

AMOR
Ciranda virou império



Nascida de um gesto de amor pelas crianças, transformada em Império pela força da comunidade, a Ciranda Império da Compensa circula nos festivais de Manaus e embala os sonhos de milhares de pessoas, nos seus 16 anos de existência, como símbolo da resistência contra o crime, as drogas e a degradação familiar.
A Ciranda surgiu com uma missão de solidariedade humana: preencher o vazio de diversões, lazer e entretenimento dos jovens da rua Cruzeiro do Sul, retirando destas estrelas a luz para garantir o presente e o futuro de uma geração. Com o nome de Ciranda do Amor, a manifestação cultural de rua tomou conta do bairro, seduz os brincantes, condensou o pensamento de desenvolvimento social, ampliou os  horizontes culturais, circundou a orla fluvial do bairro para firmar-se como representante de todos na forma de ser, de crescer e de estabelecer um novo conceito de vida, como segmento  de integração e como movimento social que perdura no tempo depois do ensaios e das festas de junho e é referencia durante todo o ano para os moradores.
Nem por acaso o presidente  Clemison Gomes lembra que a Ciranda foi um projeto de vida e continua como  o registro de crescimento da geração mais jovem longe de desvios de comportamento ou de participação em galeras no caminho do crime. “Temos, mais do que uma manifestação cultural, a afirmação do caráter, da formulação de conceitos, da  definição de comportamento que devem se espalhar como espelhos dágua para toda a geração. A Compensa não poder ser uma indicação de violência, porque fazemos a catequese do bem pela cultura e pela presença” afirmou o presidente, lembrando que tudo, em todo da Ciranda, nasceu e se aperfeiçoa no bairro. “Aqui a vida gira em torno das esperanças comuns e do pensamento único de construir um bairro que desejamos e merecemos” afirmou o presidente.
Até  as roupas, belas e coloridas da Ciranda, são confeccionadas pela arte e pela  arquitetura  criativa dos moradores, sob o comanda de  Claubenes Luiza que é, a um só tempo, vice presidente, coreógrafa e cirandeira, com a conquista do respeito e carinho da comunidade. “Aqui construímos o que imaginamos na linha da pesquisa de origens de fatos, de feitos e da história do bairro” explicou.
Como espetáculo o Império da Ciranda empolga e encanta porque tem o fervor da disciplina, a beleza da coreografia, o empenho dos dirigentes, a capacidade dos brincantes e o fervor da beleza cênica orquestrada por um bairro inteiro que congrega, que age e que se desdobra para fazer o melhor.
“Todos trabalham com o mesmo sentido: o sentimento de ser o melhor como espetáculo para ser o melhor como ser humano” explicou o presidente Clemilson Gomes.
Ministério da Pesca acena com a liberação de R$ 1,1 milhão para o AM

Peixe Milionário

O recurso vai viabilizar a construção dos parques de aquicultura. Ao todo serão compradas 5 unidades que tem o valor de R$ 220 mil no mercado.
O ministro da Pesca, Marcelo Crivella, vai liberar R$ 1,1 milhão para compra de cinco retroescavadeiras que serão usadas na criação dos polos de piscicultura do Amazonas. O governo federal já assinou convênio com o Estado na ordem R$ 765 mil para a criação de 14 estações de alevinos.
O acordo foi firmado durante reunião, em Brasília, na quinta (31) à noite, entre o ministro Crivella, o secretário de produção rural do Amazonas, Eron Bezerra, e a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que solicitou o encontro.
O secretário de produção disse ao ministro que o convênio já garantiu a construção de nove estações que possibilitaram a produção de mais de 12 toneladas de pescados no Amazonas. “O ministro irá ao Estado inaugurar este ano uma das cinco estações que serão entregues”.
“Estou impressionado com o alcance deste projeto e os resultados apresentados pela senadora Vanessa Grazziotin e o secretário de produção rural, Eron Bezerra. Vamos ajudar ainda mais o setor que é a verdadeira vocação do Estado”,afirmou Crivella antes de acrescentar que apresentaria o projeto da Sepror numa rodada de debates da Rio + 20.
A senadora Vanessa, autora de emenda que possibilitou a compra de dois caminhões para a venda do peixe popular nos bairros de Manaus, solicitou ao ministro que ajude na liberação de mais recursos visando ampliar o projeto que percorreu 82 bairros da capital vendendo pescado a R$ 1,00 o quilo. Mais de 200 mil pessoas foram beneficiadas.

Sebrae adere à campanha solidária da CMM em favor das vítimas da enchente em Manaus

A grandeza de servir




O Sebrae no Amazonas aderiu à campanha S.O.S Solidário, uma iniciativa da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para a arrecadação de alimentos e utensílios domésticos para as famílias manauaras prejudicadas pela maior enchente da história do Amazonas.
A participação do Sebrae será na disponibilização de suas Unidades em Manaus como postos de arrecadação de alimentos e utensílios. Mas a Instituição também vai divulgar a Campanha junto ao seu público-alvo e empresários que participam de ações e projetos do Sebrae.
Ao menos 11 bairros de Manaus, entre eles o Bairro do Céu, Bariri, Glória, São Raimundo, Mauazinho e Educandos, entre outros, tiveram ruas e residência invadidas pela água do Rio Negro. Centenas de famílias tiveram de deixar suas casas e perderam móveis.
“Aderimos à Campanha, porque o Sebrae se solidariza com as pessoas que estão passando por este grave momento. Sabemos que muitas famílias, inclusive de gente empreendedora teve seu dia-a-dia afetado pela enchente e precisam de nossa ajuda”, comenta o diretor-superintendente do Sebrae no Amazonas, Nelson Rocha.
Os postos de coleta são: a sede do Sebrae, no Centro, rua Leonardo Malcher, 924. Também o Ponto do Sebrae na Zona Leste, na rua Autaz Mirim (Grande Circular), Tancredo Neves. Informações 0800 570 0800.
Outras instituições também já aderiram à campanha, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil; a Federação das Indústrias dos Estado do Amazonas (Fieam); Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomercio), Federação de Agricultura e Pecuária dos Estado do Amazonas (Faea), entre outras. A iniciativa conta com o apoio do Governo do Estado do Amazonas.

Sepror pede ajuda de R$ 20 milhões ao Mapa para ajudar vítimas da enchente

Milhões na enchente

O secretário de produção rural do Amazonas, Eron Bezerra, entregou ao secretário adjunto de políticas agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Edilson Guimarães, proposta de convênio no valor de R$ 20 milhões a ser assinado entre o Governo do Amazonas, via Secretaria de Produção (Sepror), e o Mapa para viabilizar ração, sal mineral, sementes e mudas para os produtores rurais vitimados pela cheia. O encontro aconteceu na última sexta-feira.

Eron explicou que dos 62 municípios, 50 estão em situação de emergência e três em estado de calamidade pública, ou seja, 85% dos municípios estão alagados e tiveram suas produções agrícolas totalmente comprometidas. “O prejuízo no setor primário hoje já chega a R$ 102 milhões, alcançando diretamente mais de 125 mil pessoas ”, explicou o secretário.

Ele informou também que levantamento feito pela Sepror revelou que 34 atividades estão entre as mais afetadas, destacando-se a pecuária, o cultivo de hortaliças, frutas e grãos. “Temos 380 mil cabeças de gado desalojadas e perdemos mais R$ 7 milhões em hortaliças”, lamentou Eron.

Edilson Guimarães se comprometeu a encaminhar a proposta dentro do Mapa, e garantiu que o Ministério fará o que for possível para viabilizar a solicitação, que visa amenizar as perdas e recuperar o potencial produtivo do Estado.
JORRAM VANTAGENS CRIMINOSAS. ATÉ QUANDO?

O roubo das Torneiras


Assisto via TV Câmara a CPI da água. Fábio Alho é o convocado. Enquanto cada vereador apresenta seus questionamentos, é inevitável não lembrar a trajetória que percorro desde 2005, quando ainda a empresa se chamava Águas do Amazonas, e já cometia o crime horrendo de cobrar esgotamento sanitário sem sequer prestar o serviço.
Os ouvidos se fizeram “moucos” aos apelos que fiz (às vezes solitários) ao prefeito da época que, ao invés de livrar nosso povo desse crime, preferiu beneficiar em 2007 essa empresa, diminuindo metas contratuais tais como:
1) Cobertura do serviço de água;
2) Cobertura do serviço de esgoto;
3) Reclamações solucionadas;
3) Continuidade do serviço de água… (e a lista segue).
Diminuindo metas, a empresa deixou de investir milhões nas soluções dos problemas. Como um pai, o prefeito ainda autorizou o aumento extraordinário de 30% no valor da água cobrada do consumidor.

Presentaço!
Em 2008 fui à justiça pedir a suspensão do pagamento da tarifa do esgoto cobrada descaradamente para quem sequer recebia o serviço. E quer saber?! Estamos aguardando até agora que a justiça seja feita.
Se isso já deixa você “P”… da vida, saiba que ainda tem mais.
Agora com a nova Manaus Ambiental, a PMM resolveu aumentar de 80% pra 100% o valor da tarifa de esgoto, e estende, de forma questionável, o prazo da concessão por mais 15 anos.
E você me pergunta: “-Quem não já não tem o serviço ainda terá que pagar mais?” – Respondo: É isso mesmo!
Um crime na relação de consumo da empresa contra o povo. Ou por que não dizer “Um crime da prefeitura contra o povo”?!
Permaneço denunciando este crime, na expectativa de que a justiça e a própria sociedade se posicionem contra a “qualificação” desse crime promovido por nossa administração municipal.
Jorram vantagens para a empresa, já pra Manaus, nem um pingo. Até quando?


Chico Preto
Deputado Estadual (PSD/AM)