segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ameaça de morte e golpes internos


Há um revolver engatilhado na mira do pescoço do líder comunitário Adson Santos, presidente da Associação dos Moradores do bairro São José I e o grito de alerta foi dado pelo próprio Adson depois de receber ameaças, algumas veladas outras diretas, diante de sua postura de defesa da comunidade e de repúdio aos marginais e traficantes.
Adson Santos pode está no mapa de extermínio da mesma quadrilha de criminosos que abateu com oito tiros o líder Rômulo Mesquita, que denunciou o trafico de drogas na zona leste, de forma especial no bairro Jorge Teixeira, levando os indícios de atuação do crime para os policiais iniciarem investigações necessárias para a montagem de um clima de tranqüilidade e segurança no bairro.
Este tem sido o perfil de Adson Santos, como dirigente da Associação dos Moradores do São José: buscar, sem parar, melhorias para o bairro, mostrando as dificuldades para as autoridades, denunciando distorções de obras, cobrando ações efetivas, solicitando serviços, defendendo benefícios, propondo oportunidades de trabalho e renda com a adoção de cursos e de programas sociais, o que vem incomodando muita gente neste período eleitoral, na ânsia de mostrar trabalho.
“Não faço obras. Sou um dirigente comunitário. Defendo o bairro, e luto por melhorias. Vivo nas secretarias e junto aos parlamentares mostrando as necessidades, exigindo trabalho e propondo parcerias” explicou Adson.
O líder se assustou quando, no final do ano passado foi procurado por um político que propos a recuperação física da sede e prometeu apoio. Defensor de parcerias, Adson aceitou com alegria, mas foi surpreendido quando, em janeiro um grupo de pessoas, sem convocação, sem aviso e fora de qualquer chamada de Assembléia, quis derruba-lo.
no grito, numa verdadeira invasão de propriedade da Associação e de direitos de comando, de acordo com eleição realizada dentro da legalidade, com duração de 4 anos.
O medo de ataque de marginais que parecem querer acabar com as lideranças para ter o campo livre para o crime, e as tentativas de golpe interno na Associação, não abalaram o animo e a dedicação de Adson Santos que continua com sua peregrinação pelos gabinetes de autoridades constituídas e ao mesmo tempo, mantendo encontros com a comunidade, na identificação de dificuldades e necessidades.
Adson conta com o apoio da Igreja que no bairro tem ação interativa e acredita que será possível superar os problemas com a união de todos e com o trabalho multiplicado pela certeza de resultados. “Vivo no bairro há dezenas de anos e participo da Associação de forma ativa. Os moradores conhecem meu trabalho, o esforço e os projetos que defendo. São todos para o bem comum. Não tenho medo de ameaças e nem de cara feia” afirmou o presidente.

Um comentário:

Anônimo disse...

se a policia sabe quem sao os assassinos do lide comunitario romulo porque nao estao presos sera que estao esperando eles matarem mais pessoas.indgnacao!