Com 37 metros de largura, 228 de comprimento e 500 tomadas para contêineres refrigerados utilizados no transporte de produtos perecíveis, o navio tem capacidade total de carga de 3,8 mil TEUs (unidade de medida de contêineres), muito superior aos das embarcações que atualmente navegam entre Manaus e os demais portos brasileiros abastecidos pelo armador, fator que irá ampliar a capacidade de produção, exportação e importação das indústrias do Polo Industrial de Manaus.
Na avaliação do gestor do Terminal Portuário Chibatão, Jhony Fidelis, o início das operações do“Sebastião Caboto” em Manaus, juntamente aos novos equipamentos já em funcionamento no porto como os guindastes RTGs – os primeiros na Região Norte –colocam o Estado na dianteira da infraestrutura logística no País.
“Para este navio atracar em Manaus, antes foi necessário estarmos preparados e modernizar todos os setores envolvidos na operação, em um total de R$ 80 milhões investidos pelo Grupo e que já resultaram em redução de 40% no tempo de movimentação das cargas no pátio, por exemplo”, avaliou Fidelis ao acrescentar que o navio foi nacionalizado (registrado) em Manaus e que o Chibatão auxiliou no desembaraço de questões burocráticas envolvidas no processo.
Ainda neste programa de ampliação e modernização do Grupo Chibatão voltado para o atendimento dos armadores e empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), estão previstos para o primeiro semestre deste ano a entrada em funcionamento do primeiro scanner de contêiner do Estado, que possibilitará aos órgãos fiscalizadores verificar o conteúdo das cargas sem a necessidade de abri-los e um novo armazém, de 10 mil m2, totalmente refrigerado e destinado para as operações da Receita Federal.
O “Sebastião Caboto” chegou ao Brasil em fevereiro vindo diretamente do estaleiro chinês em Xangai (China) onde foi construído. É o primeiro da série de quatro navios idênticos encomendados pela Aliança para operar no serviço de cabotagem no Brasil até o final deste ano.
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