terça-feira, 5 de março de 2013

Sepror lança projeto de Residência Agrária com meta de alcançar 17 mil famílias
O Governo do Amazonas lançou, por meio da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), nesta terça-feira (26), na sede do governo, o projeto Residência Agrária, que vai aumentar a oferta de acompanhamento especializado e transferência de tecnologia a produtores agrícolas do Estado. Com aporte de R$ 22 milhões para a contratação de 180 profissionais, a meta é alcançar 17 mil famílias e impulsionar os resultados do setor até 2014.

O Projeto é uma parceria da Secretaria de Estado da Produção Rural, Sepror e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas. De acordo com o Secretário Eron Bezerra o Governo do Amazonas tem tomado iniciativas decisivas para alavancar o setor primário no Estado “Nos 57 anos de existência da Sepror, desde a sua criação e posterior extinção, o grande gargalo sempre foi a falta de assistência técnica e tecnológica. Nós acabamos de tomar duas medidas para encurtar o caminho do produtor até essas tecnologias com o Amazonas Rural e o Pró-Rural. Pela primeira vez na história do Amazonas colocaremos 180 pessoas para melhorar a vida de homens e mulheres do campo. Queremos mais dinheiro no bolso e melhores condições de vida aos produtores rurais”.

O governador Omar Aziz aproveitou a oportunidade para chamar a atenção da importância do investimento em ciência e tecnologia para fortalecer a economia. “O estado de São Paulo é o maior produtor de borracha no Brasil. Como isso pode acontecer? Com uma política que investe no uso de tecnologia no processo produtivo. Com esse projeto nós alcançaremos esse nível e vamos elevar a produção de várias culturas no Estado”, ponderou.

O projeto é idealizado pela Sepror e realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa no Amazonas (Fapeam) e abrange as áreas de culturas alimentares, juta e malva, pecuária sustentável, piscicultura, manejo madeireiro, avicultura, borracha, fruticultura, e horticultura. Haverá também apoio para as áreas de organização social e comercialização.

Com o projeto, o número de técnicos atuando no interior do Estado irá dobrar. Para atuar nas comunidades, os agentes vão receber bolsas da Fapeam, que variam de R$ 1,2 mil para nível técnico e R$ 2,4 mil para os especialistas de nível superior ligados a uma das áreas de atuação do programa. Esses profissionais deverão passar pelo menos 15 dias úteis nas comunidades. A previsão é de que os técnicos já estejam em campo em maio deste ano. Na seleção dos agentes, será dada prioridade a profissionais do interior do Estado.

A diretora-presidente da Fapeam, Maria Olívia, conceituou a oportunidade aberta com o Residência Agrária. “Essa ousadia marca a maior democratização do acesso à tecnologia no estado”,afirmou.
Os R$ 22 milhões disponibilizados são para o pagamento de três anos de bolsa para logística de deslocamento. Todos os 62 municípios serão beneficiados tanto na geração de emprego e renda quanto na questão de absorção de tecnologias novas que ainda não estão disponíveis aos produtores.
Representantes de várias organizações ligadas ao campo participaram da solenidade de lançamento do Programa de Transferência de Tecnologias para o Setor Rural (Pro-Rural), Residência Agrária.
Dentre eles, representantes das Superintendências dos Ministérios de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento Agrário, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Banco do Brasil e de várias secretarias de Estado.

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