terça-feira, 5 de março de 2013

Vilma quer poder público conservando mananciais

Águas mortais
A completa ausência de políticas de conservação dos mananciais existentes na cidade de Manaus e, que reflete negativamente na qualidade de vida de seus habitantes, preocupa a Câmara Municipal de Manaus, onde a vereadora Vilma Queiroz (PTC) membro da Mesa Diretora da Casa, chama a atenção das autoridades competentes para a ameaça das mais de 2 mil doenças que são decorrentes de águas contaminadas.


Na oportunidade a líder trabalhista cristã, destacou a última reunião do Fórum Amazonense de Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Serviços Ambientais e Energia que aconteceu no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). Segundo Vilma Queiroz, os debatedores alertaram para a necessidade urgente da adoção de políticas de preservação dos mananciais que entrecortam o município.

“Nossos igarapés, riachos, lagos e lagoas sofrem com dejetos, lixos domésticos e resíduos sólidos despejados todos os dias sem que os poderes públicos e as organizações ambientais tomem quaisquer providências que possam combater esse crime ambiental, reforçado pelo Programa de Recuperação Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (PROSAMIM) que aterrou várias nascentes e pelos grandes empreendimentos imobiliários, assim como as indústrias instadas na Avenida Torquato Tapajós que já poluíram todos os igarapés daquela região”,observou Vilma.

Acrescentando que a contaminação dos mananciais aumenta há cada ano e, a Unesco prevê que até 2030 cinco bilhões de pessoas serão afetadas pela falta de saneamento básico e pela contaminação dos mananciais, cujas águas contaminadas favorecem ao surgimento de mais de 2 mil doenças.

“Por essas razões vamos colocar o Poder Legislativo de Manaus no contexto destas discussões, com a apresentação de projetos de leis,requerimentos e indicações ao executivo municipal para resgatar o tema de forma a envolver todos os segmentos da sociedade civil organizada, propondo alternativas de revitalização das nascentes degradas e a preservação daquelas que ainda não foram atingidas”, finalizou Vilma Queiroz.





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