Processo de Terminal Pesqueiro já está no Ministério da Pesca
FIM DA NOVELA
O impasse para o uso definitivo do Terminal Pesqueiro de Manaus ficou mais perto do fim. O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), general Jorge Fraxe, emitiu comunicado informando que repassou todo o processo que envolve o terminal ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). Com isso, faltam apenas trâmites de repasse para que a Prefeitura de Manaus possa administrar a estrutura.
Segundo o secretário de Empreendedorismo e abastecimento, Jefferson Praia, na próxima semana, representantes da Prefeitura de Manaus vão procurar o Ministério da Pesca para entrar em entendimento sobre as cláusulas para que o Terminal Pesqueiro seja administrado pelo poder público municipal. Ele explicou que, com o processo nas mãos do ministro Marcelo Crivella, o governo federal cumpre o que havia sido acordado com o prefeito Arthur Neto em fevereiro.
“O prefeito havia ido a Brasília pedir que o processo do terminal fosse para o MPA. A partir de agora vamos buscar um entendimento para o caminho da gestão estrutural. As ações estavam paradas porque não havia um entendimento sobre quem iria administrar a estrutura. Estamos assumindo este compromisso e agora demos um importante passo para que isso aconteça”, afirmou o secretário Praia.
Para o presidente da Federação dos Pescadores do Estado do Amazonas (Fepesca), Walzenir Falcão, com a decisão, os pescadores, as instituições interligadas ao setor e a Prefeitura de Manaus podem tomar novos caminhos para melhorar as condições de trabalho dos profissionais e, consequentemente, proporcionar melhor qualidade de distribuição do pescado à população de Manaus.
“Agradeço os esforços concentrados para resolver de uma vez a questão do Terminal Pesqueiro de Manaus, tão essencial para o povo e para os trabalhadores da pesca”, assinala Falcão.
Atualmente, o estrutura vem sendo utilizada apenas como ponto de desembarque, em acordo feito entre pescadores e Dnit. Assim que Terminal Pesqueiro estiver em funcionamento, as câmaras frigoríficas deverão ter potencial para armazenar 200 toneladas de peixe, dando fim ao desperdício de pescado na região.
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