quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Coração S.A

A celebração do mais fantástico grupo empresarial no Amazonas foi realizado solenemente, na noite do dia 8 de agosto e não precisou de formalização cartorial, discussão de cotas, debates de divisão de lucros  e mesmo  a frieza dos números na concepção de metas.
Neste contrato o capital social foi a solidariedade de empresas, unidas pelo sentimento de bem fazer, o objetivo não foi traçado nos números, porque a criação teve a força do coração substituindo  a frieza de resultados capitalistas, marcados nos balancetes anuais e a grande proposta não foi gerar  a distribuição de somas, mas a grandeza de oferecer  as melhores condições de vida, na convivência sociais de centenas de crianças  que, abrigadas no manto sagrado do Grupo de Apoio à Criança com Câncer do Amazonas - GACC, conseguem perceber que é possível buscar o bem estar, abrir as portas dos sonhos, conquistar a esperança e reafirmar a felicidade.
Tudo isso faz parte de um Projeto Nacional de 13 anos, chancelado como Projeto Casa da Criança que distribui estes sonhos pelo País inteiro e chegou a Manaus, para redesenhar, nos moldes das ternura e do  afeto que existem no fervor geométrico dos arquitetos, a atual sede do GACC, com 33 novos ambientes, de acordo com as necessidades identificadas no local, retiradas do convívio de crianças e adolescentes com câncer, seus pais  ou parentes e o grande exercito de voluntários, verdadeiros anjos que atendem neste solo divino de paz e de amor.
O Projeto Casa da Criança constrói ou transforma hospitais em locais aconchegantes que produzem a vida em condições saudáveis e agradáveis para crianças e adolescentes doentes, ou órfãos, ou pessoas com deficiências, atuando também no ciclo de creches, preenchendo uma grande lacuna social.
“A meta, no global, é evitar a exclusão social” explica a coordenadora nacional Lavínia Petribú, acrescentando que o ingrediente é a responsabilidade social. “Não basta o prédio, é prédio o coração, a humanização”.
O importante no Projeto é que todos podem participar com trabalho, equipamentos, materiais ou capacidade profissional, evitando a circulação do dinheiro. “É o grande momento da solidariedade. Cada um oferece o melhor de sí. NO caso de Manaus, os arquitetos, de forma pessoal, vão apresentar as ideias e a execução para humanização, as empresas entram com material e equipamentos e as promoções proveem o funcionamento de forma adequada e continua” explica Lavínia.
Este sentimento foi distribuído para a atenta plateia por Marcos Carola Nunes, gerente operacional da McDonads que todo o ano realiza o McDia Feliz, produzindo recursos em forma de bom gosto. Ele confessou, comovido, que “este é o dia iluminado na empresa, como deve ser para todos os que dedicam algo de si mesmo, ou de suas empresas, para uma vida melhor às crianças com doenças ou deficiências de qualquer ordem.
A Presidente do GACC, Jaqueline Santos explicou que o Projeto Casa da Criança, que bate às portas do Amazonas, como Mensageiro da Esperança, vai completar o grande programa de construção da sede, que ganhou novos espaços em 3 andares, recebendo a humanização que significa a auto estima redobrada de crianças e seus pais, a redinamica de sonhos que mantem a vida pulsando e a certeza de que é possível a superação com mãos que ajudam na caminhada.
O Gerente Geral da Itautinga Agroindustrial, que é o patrocinador máster do Projeto desde l999, José Emidio e que em Manaus promete redobrado esforço, explicou que a fábrica que produz cimento para toda a região é também uma sina de atividades comunitárias, no bom estilo da integração sem alardes e sem publicidade, “porque o bem é feito pelas mãos invisíveis da responsabilidade social e do conceito de igualdade social”. A Itautinga se fez representar pelo sistema corporativista do Grupo radicado em Recife e que acompanha, com zelo e dedicação, a execução de todo o processo social no Brasil.
A grande obra de humanização da sede do GACC deverá ocorrer em 3 meses, com entrega prevista para o dia 3 de novembro, concluindo o projeto integrado que tem um ano, desde os alicerceis, até a colocação da última telha. “O mundo das crianças recomeça com cores do tamanho do sonho que podemos imaginar para elas” explicou Jaqueline Santos.

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