Principal agente de fomento do governo Federal no
Norte do país, o Banco da Amazônia chega aos 72 anos nesta quarta-feira, 9 de
julho, fortalecido e com um papel de destaque no desenvolvimento regional. A
instituição financeira é responsável por mais de 60% dos créditos de estímulo à
produção e ao desenvolvimento local e está presente em todos os municípios da
Região.
“Nossa política creditícia está em 100% dos municípios
do Norte, atendendo do microempreendedor individual à grande empresa. A cada
ano, demonstramos o valor deste Banco, especialmente no que tange a nossa
contribuição para o desenvolvimento local e para a diminuição das diferenças em
relação às regiões mais desenvolvidas do país”, ressalta Valmir Rossi,
presidente do Banco da Amazônia.
Os números alcançados pelo Banco confirmam a assertiva
do principal executivo da Instituição. Somente no primeiro semestre deste ano,
houve um aumento de 15% nos financiamentos realizados em comparação ao mesmo
período do ano passado. Os números finais serão divulgados ainda em julho,
quando for publicado o Balanço semestral, mas as metas alcançadas em 2013 já
demonstram que a Instituição vem trilhando um caminho que merece ser
comemorado.
No ano passado, o Banco da Amazônia injetou na
economia regional o equivalente a R$ 6,65 bilhões, sendo que, deste total, R$
4,7 bilhões vieram do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte. Os recursos
do FNO levaram o Banco a bater um recorde histórico: nos 23 anos de existência
do Fundo, foi a primeira vez que a Instituição alcançou esse total de
financiamento.
Em 2013, foram contratadas mais de 44 mil operações de
crédito, sendo que a maioria, 39 mil, foi efetivada no setor rural, totalizando
R$ 1,80 bilhão de investimentos, e cerca de cinco mil operações no setor não
rural, em um total de R$ 2,92 bilhões de financiamentos. O resultado levou à
superação da meta do exercício em 1,5% e a um crescimento de 10,3% em relação
ao exercício de 2012, quando o Banco da Amazônia aplicou R$ 4,28 bilhões com os
recursos do FNO.
As atividades econômicas que mais demandaram recursos
do Fundo foram o comércio, a prestação de serviços, o setor agropecuário, agricultura
familiar, turismo e as atividades industriais. “No Amazonas também houve um
crescimento significativo. Aplicamos, somente com o FNO, mais de R$ 1,06
bilhão, beneficiando os mais diversos setores produtivos. E este ano seguimos
cada vez mais fortes, no sentido de dinamizar a economia do Estado e,
consequentemente, contribuirmos para a melhoria da qualidade de vida da
população amazonense”, enfatiza Donizete Borges de Campos, superintendente do
Banco da Amazônia no Amazonas.
A história do Banco da Amazônia iniciou em 1942,
quando, durante o período da 2ª Guerra Mundial foi criado o Banco de Crédito da
Borracha para garantir o suprimento de borracha para os países aliados. Na
década de 50, a Instituição passou a ser denominada Banco de Crédito da Amazônia,
com o intuito de apoiar o desenvolvimento econômico da região Norte do país. E,
em 1996, por meio da Lei nº 5.122, o Banco de Crédito da Borracha deu lugar ao
Banco da Amazônia, funcionando como um Banco de fomento para benefício social
da Região.
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