sexta-feira, 24 de agosto de 2012


Manual de sobrevivência
Os perigos e as vantagens
A Festa das Cirandas de Manacapuru tem prós e contras que devem ser conhecidas pelos visitantes para, a um só tempo, evitar ameaças der acidentes e proporcionar momentos de alegria e bem estar.
Os pontos negativos são as péssimas condições de trafego da estrada que liga Manaus a Manacapuru, a quebra de uma ponte no quilometro 50, que exige especial atenção e as sequelas que ficaram na cidade como resultado da enchente deste ano, incluindo a ameaça em algumas partes da orla da cidade.
 
As vantagens são maiores como a preparação da cidade para bem receber, oferecendo pousadas em casas, com preços acessíveis e afeto adicional, a prevenção de atendimento alimentar com estoques adicionais de produtos, desde frios até carnes com a manutenção do matadouro aberto durante todo o evento, e com a fartura do pescado nesta época do ano.
 
Haverá também estrutura para a montagem de campings à moda da cidade, que são o aluguel de lajes onde os visitantes colocam suas cabanas ou mesmo estiram os colchões que levam enrolados na bagagem. “Manacapuru tem o sentido criativo de bem receber” explica Marina Rocha que resolveu aproveitar todo o espaço da casa para ganhar um dinheiro adicional. “De manhã temos o café regional, alugamos dois quartos que temos disponíveis, a laje que dá para uma família inteira e no final da tarde colocamos a banca com churrasquinho e tacacá” comemorou.
Mais de 30 homens da Policia estarão de vigília nas ruas, além de dezenas de veículos e motos e um sistema de prevenção para evitar excesso de bebidas ou trafico de drogas. “Estamos apostando na paz na cidade” afirmou o secretario de Segurança Coronel Vital.

Os organizadores da festa ainda estão lutando junto ao Governo do Estado para a recuperação emergencial da estrada, e para o conserto da ponte que foi seccionada durante a enchente. Com relação à Prefeitura há um desconto por conta das despesas sociais durante a cheia e a necessidade da aplicação e recursos para correção dos prejuízos causados pela subida dos rios, mas os cirandeiros comemoraram a estrutura oferecida no Parque do Ingá, desde som, palcos alternativos e iluminação. “O resto é com as Cirandas. É arte, é paixão, é ilusão” comentou Rodrigo Santos que compõem uma das alas da Tradicional.

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