Manual de
sobrevivência
Os perigos e
as vantagens
A Festa das
Cirandas de Manacapuru tem prós e contras que devem ser conhecidas pelos
visitantes para, a um só tempo, evitar ameaças der acidentes e proporcionar
momentos de alegria e bem estar.
Os pontos
negativos são as péssimas condições de trafego da estrada que liga Manaus a
Manacapuru, a quebra de uma ponte no quilometro 50, que exige especial atenção
e as sequelas que ficaram na cidade como resultado da enchente deste ano,
incluindo a ameaça em algumas partes da orla da cidade.
As vantagens
são maiores como a preparação da cidade para bem receber, oferecendo pousadas
em casas, com preços acessíveis e afeto adicional, a prevenção de atendimento
alimentar com estoques adicionais de produtos, desde frios até carnes com a
manutenção do matadouro aberto durante todo o evento, e com a fartura do
pescado nesta época do ano.
Haverá
também estrutura para a montagem de campings à moda da cidade, que são o
aluguel de lajes onde os visitantes colocam suas cabanas ou mesmo estiram os
colchões que levam enrolados na bagagem. “Manacapuru tem o sentido criativo de
bem receber” explica Marina Rocha que resolveu aproveitar todo o espaço da casa
para ganhar um dinheiro adicional. “De manhã temos o café regional, alugamos
dois quartos que temos disponíveis, a laje que dá para uma família inteira e no
final da tarde colocamos a banca com churrasquinho e tacacá” comemorou.
Mais de 30
homens da Policia estarão de vigília nas ruas, além de dezenas de veículos e
motos e um sistema de prevenção para evitar excesso de bebidas ou trafico de
drogas. “Estamos apostando na paz na cidade” afirmou o secretario de Segurança
Coronel Vital.
Os
organizadores da festa ainda estão lutando junto ao Governo do Estado para a
recuperação emergencial da estrada, e para o conserto da ponte que foi seccionada
durante a enchente. Com relação à Prefeitura há um desconto por conta das
despesas sociais durante a cheia e a necessidade da aplicação e recursos para
correção dos prejuízos causados pela subida dos rios, mas os cirandeiros
comemoraram a estrutura oferecida no Parque do Ingá, desde som, palcos
alternativos e iluminação. “O resto é com as Cirandas. É arte, é paixão, é
ilusão” comentou Rodrigo Santos que compõem uma das alas da Tradicional.
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